Evento
Campus Canguaretama participa do X Encontro Nacional das Licenciaturas e IX Seminário Nacional do PIBID.
Oficina Prática: Mulheres negras, resistência e protagonismo – Caminhos de luta, vozes que transformam foi ministrada por estudante do Curso de Licenciatura e Educação no Campo.
Publicada por Hiago Silva em 19/12/2025 ― Atualizada em 19 de Dezembro de 2025 às 14:11
Entre os dias 7 e 10 de dezembro aconteceu o X Encontro Nacional das Licenciaturas (ENALIC) e o IX Seminário Nacional do PIBID na Universidade de Brasília (UnB), Campus Darcy Ribeiro.
O tema “Memórias e Resistências: O que MAIS queremos como política de formação e valorização docente?” reuniu docentes da educação básica e superior, licenciandos/as, pesquisadores/as e pós-graduandos/as de todo o Brasil.
Dentre a palestras, mesas-redondas, oficinas, minicursos e rodas de conversa, foi realizada a oficina prática ‘’Mulheres negras, resistência e protagonismo – Caminhos de luta, vozes que transforma’’ pela estudante Emmilly Santos Araújo Leonardo – graduanda do Curso de Licenciatura em Educação do Campo do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), do Campus Canguaretama.
O trabalho realizado consistiu em uma oficina pedagógica desenvolvida por educandas da Licenciatura em Educação do Campo (LEDOC) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) Campus Canguaretama, por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), em uma escola estadual do campo no distrito de Piquiri, Canguaretama/RN. A ação teve como objetivo promover reflexões sobre o papel histórico, social e cultural das mulheres negras na América Latina e no Caribe, valorizando sua contribuição e enfrentando a invisibilização causada por currículos eurocêntricos.
Com base em Dewey (1938) e Gonzalez (2020), a intervenção integrou teoria e prática, proporcionando aos estudantes experiências significativas que ampliaram sua compreensão acerca das desigualdades étnico-raciais e de gênero. Os resultados mostraram que os educandos passaram a reconhecer de forma mais profunda o protagonismo das mulheres negras e a importância de valorizar histórias tradicionalmente negligenciadas ao longo do tempo.