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Aniversário

Campus Canguaretama completa sete anos como escola cidadã

Com a oferta de nove cursos regulares, Campus amplia sua atuação na região do Litoral Sul

Publicada em 13/10/2020 Atualizada há 1 ano

Contando com 96 servidores, sendo 62 professores e 34 técnicos administrativos, e 835 estudantes dos cursos regulares, o Campus Canguaretama do IFRN chega aos seus 7 anos. Um dos marcos dessa história foi a inauguração dos campi do Instituto da mesma fase de expansão. O evento aconteceu no dia 2 de outubro de 2013, no Campus Ceará-Mirim, com a condução da então presidenta da República Dilma Roousseff. Em seguida, no dia 10, presidido pelo seu primeiro diretor-geral, Valdelúcio Pereira, o Campus abriu oficialmente as suas portas, em evento que contou com representantes de toda sociedade civil.

Durante esse período, expandiu o número de cursos e ações voltados ao atendimento e desenvolvimento da Microrregião do Litoral Sul do Rio Grande do Norte. De acordo com o diretor-geral, professor Flávio Ferreira, a orientação para todos os processos de planejamento e execução de ações é a valorização da diversidade, com base no conceito de "Escola Cidadã". Segundo Paulo Freire, é a escola "coerente com a liberdade que, brigando para ser ela mesma, luta para que os educandos-educadores também sejam eles mesmos".

Assim, a decisão para a construção do Campus Canguaretama aconteceu em audiência pública realizada em 21 de novembro de 2011. Naquele momento, foram definidos como eixos de atuação: Hospitalidade e lazer; Controle e processos industriais e Informação e Comunicação.

CURSOS

Com base nessa orientação, começaram a ser ofertados Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e do Pronatec, programa em funcionamento naquela época. No primeiro semestre de 2014 teve início o Curso Técnico em Eventos (inicialmente de forma subsequente ao ensino médio e depois integrada), em 2015 o de Eletromecânica e em 2016 o de Mecânica (os dois de forma integrada ao ensino médio). 

Ainda em 2015, teve início o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo (Gestur). Já em 2016, através de consulta à comunidade, foi lançado o Curso de Licenciatura em Educação do Campo (Ledoc), com habilitação em Matemática e em Ciências Humanas. Já em 2020, mais uma opção de formação: o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet. A fim de contribuir com a formação de professores, ainda em 2016 começou a ser ofertada a Especialização em Educação de Jovens e Adultos. 

O Campus Canguaretama oferta ainda cursos na modalidade subsequente e em formato semi-presencial. O Polo de Educação a Distância funciona desde 2014, através de parceria com o Campus Natal-Zona Leste, com os cursos de Informática para a Internet e Técnico em Segurança do Trabalho.

OUTRAS AÇÕES

O Campus Canguaretama atua ainda na Pesquisa e Inovação e na Extensão, desenvolvendo o conhecimento e levando a sua aplicação para a comunidade externa. Nesse sentido, destaca-se o Programa de Estágios e Jovem Aprendiz, a Empresa Júnior de Turismo e Eventos (Eventur Jr), o Núcleo de Arte (Nuarte) e a Incubadora Tecnológica para o Fortalecimento dos Empreendimentos Econômicos Solidários (IFSol), Núcleo Canguaretama, ações relacionadas à Coordenação de Extensão (Coex), conduzida pela técnica em secretariado Jacione Borges.

Na Coordenação de Pesquisa e Inovação (Copein), que tem à frente o professor Bruno Vitorino, o Campus tem 12 projetos em desenvolvimento. Em setembro, foi selecionado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) para instalar o FabLab PotiMaker, laboratório de prototipagem que vai atender todo o estado. Além disso, tem o Observatório da Diversidade, grupo de pesquisa cadastrado no CNPq e coordenado pelos professores Avelino Neto e Flávio Ferreira.

Durante os seus sete anos, o Campus tornou-se referência no desenvolvimento de políticas públicas parra os povos indígenas e quilombolas. O resultado foi a coordenação sistêmica (relacionada a todos os campi do IFRN) do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), pelo professor Nilton Xavier.

Voltando ao Ensino, o diretor acadêmico do Campus, professor Márcio Marreiro, destaca que será retomada a oferta de Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), devendo ser ampliado para cerca de mil o número de estudantes matriculados. Para atendê-los, a Diretoria Acadêmica (Diac) conta com o acompanhamento da Equipe Técnico-Pedagógica (Etep) e do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais (Napne), coordenado pela pedagoga Pollyanna Brandão.  O diretor pontual como essencial também a Coordenação de Atividades Estudantis (Coaes), conduzida pela assistente social Dorineide Matias e responsável pelas ações de assistência social e de saúde aos estudantes.

Com o trabalho de manutenção e melhoria desenvolvido pela Diretoria de Administração (Diad), coordenada pela administradora Fabiana Melo, o Campus fixa-se como polo de desenvolvimento tecnológico e científico, sendo referência para o Litoral Sul Potiguar. "Nosso objetivo é levar, especialmente aos cidadãos da Microrregião Sul do RN, a oportunidade de estudarem em uma escola pública e de qualidade e se profissionalizarem para que este impacto na suas vidas seja refletido em suas cidades e em toda a região", destaca o diretor geral.

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As informações desta notícia fazem parte de artigo, produzido por Valdelúcio Pereira e Flávio Ferreira, para livro sobre o Curso de de Licenciatura em Educação do Campo que está em processo de editoração.