Por André Alves

Uma piscina semi-olímpica inaugurada e uma série de partidas de vôlei e futebol de campo foram destaque na manhã do último sábado no campus Caicó, inclusive com a presença do reitor do IFRN, professor Belchior Rocha. Essas atividades fizeram parte do fechamento do tema “Lazer”, que o professor Flávio França ministrou nas aulas de educação física durante este quarto bimestre. Um lanche coletivo, com muita salada de frutas e distribuição de picolé também fez parte da programação.

Na visão de Flávio, é imprescindível a utilização de conceitos ligados à relação entre ócio e lazer, lazer e mundo do trabalho, como também a respeito da espontaneidade na prática de atividades físicas. “A ideia é que se vivencie o lazer como algo que pode vir de dentro, espontaneamente, sem estereótipos”, sintetiza Flávio.

Ao longo do ano, o professor de educação física colocou em prática junto aos alunos esportes dos mais variados como judô, futebol, vôlei e MMA. MMA? Flávio explica a razão: “Trata-se de um esporte que está na mídia e não se trata de uma defesa pessoal, porque para isto suas técnicas não são boas”. Ele também aponta a necessidade da desmistificação do MMA como um esporte violento.

Quando iniciou seu trabalho, Flávio deparou-se com uma barreira cultural: esporte para meninas era vôlei e para meninos, futebol. Alguns pais chegaram inclusive a impedir que suas filhas praticassem judô. Outra preocupação do professor de educação física é o desenvolvimento de atividades ligadas a jogos e brincadeiras. Trabalhar questões de natureza lúdica é essencial, em sua opinião, porque muitas crianças e adolescentes vêm “crescendo antes do tempo”.

O reitor concorda. “O esporte é fundamental e sua prática, além de saudável, traz a noção do saber perder, porque complementa a busca de uma educação integral”, diz Belchior. Já o diretor-geral Caubi Ferreira, diante da piscina inaugurada, acrescentou que brevemente estarão à disposição dos estudantes um ginásio e uma pista de atletismo.

Frango? – Enquanto o parque esportivo do campus Caicó não fica totalmente pronto, boa parte da comunidade do IFRN calibra a chuteira ou tenta desempenhar o papel de grande goleiro, embora sujeita a surpresas, como foi o caso do coordenador de Apoio Acadêmico, Marcos Batista, numa das partidas. Por não ser o dono da bola, coube a Marcos a posição de goleiro. Seu time perdeu por um a zero. E o gol, como foi, Marcos?: “Eu estava no meio do gol, a bola veio, quicou no chão, subiu e entrou; culpa do morrinho artilheiro”. O autor da façanha, o aluno Diego, cabra dos mais parrudos do Instituto, defendeu Marcos: “Entrei na área e chutei; não foi frango”.