Por André Alves

Quando a estudante Janete Joyce da Costa, do curso técnicode Eletrotécnica-EJA do campus Caicó, recebeu dos Correios um envelope doServiço Público Federal, no início deste mês, primeiro teve uma sensação desusto. Em seguida, ao ler o conteúdo, viu que se tratava de uma grandesurpresa. E das boas. A correspondência, assinada pela então ministra daSecretaria de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, tratava de umcertificado de participação do 6º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero –Programa Mulher e Ciência.

Em agosto do ano passado, Janete participou do 6º Prêmiocom uma redação intitulada “A mulher e sua participação na ciência”. Em 34linhas, a estudante escreve trechos como este: “No mundo em que vivemos hoje,cheio de modernidade e tecnologia, não podemos pensar que a mulher é apenas umacorpinho e rostinho bonito, que ela foi feita à imagem e semelhança do homem...”.

A redação termina da seguinte forma: “A mulher éum ser especial e extraordinário, capaz de designar tarefas como qualquer outroser seria, não é à toa que hoje milhares de mulheres estão atuando no ramocientífico como: médicas, bioquímicas, farmacêuticas etc. Porque fomos lá,marcamos nosso território e mostramos que somos capazes de vencer”.