No período de 11 a 14 de julho do corrente ano, ocorreu uma Jornada de Formação  com parte da equipe do Instituto Benjamin Constant (IBC). O evento foi organizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) em parceria com o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE). O público alvo foram professores e profissionais do sistema educacional e acadêmico da área da Educação.

       No dia 11 de julho ocorreu a abertura do evento, com a palestra sobre Baixa Visão, ministrada pelo professor João Ricardo Melo Figueiredo (IBC), em que se discutiu sobre a conceituação de baixa visão, as principais patologias que causam a baixa visão, acessibilidade, escolaridade e necessidades didáticas das pessoas com baixa visão. Nos dias 12, 13 e 14 foram realizadas algumas oficinas, como: Orientação e Mobilidade (OM), Produção de Material Especializado e Introdução ao Sistema Braile e Tecnologias Assistivas.

      A oficina de Orientação e Mobilidade (OM) foi com a professora Valéria Rocha Conde Aljan (IBC). Abordou a conceituação de Orientação e Mobilidade (OM) e sua relevância na emancipação social da pessoa com deficiência visual e técnicas de mobilidade. A formadora realizou algumas práticas de como conduzir uma pessoa cega, dando exemplos vivenciais.

     Já a oficina de Produção de Material Especializado, foi conduzida pelo professor Aires da Conceição Silva (IBC), em que abordou a conceituação, classificação e função de recursos e materiais didáticos utilizados pela pessoa com deficiência, e na ocasião confeccionamos alguns materiais.

    Enquanto que a oficina de Material Especializado e Introdução ao Sistema Braile e Tecnologias Assistivas teve como mediadores a professora Elise de Melo Borba Ferreira (IBC) e o professor Anderson de Oliveira Vallejo (IBC). Versou sobre os aspectos históricos do Sistema Braille, identificação dos pontos, aplicação à Língua Portuguesa, processo de leitura e de escrita e sobre os diferentes recursos de Tecnologia Assistiva utilizado por pessoas com deficiência visual objetivando a sua autonomia, independência e inclusão social.

     Nesse sentido, ressaltamos a relevância dessas discussões no âmbito do IFRN, a fim de fomentar o debate sobre a inclusão das pessoas com deficiência no nosso instituto e para isso é viável a problematização, luta, diálogo, insistência e atividades como essas para os servidores.