Campi
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), criado nos termos da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), é uma instituição de educação básica, profissional, superior, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica em diferentes níveis e modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica.
O IFRN é composto por uma Reitoria e 22 campi distribuídos por todas as regiões do Estado, sendo eles: Apodi, Caicó, Canguaretama, Ceará-Mirim, Currais Novos, Ipanguaçu, João Câmara, Jucurutu, Lajes, Macau, Mossoró, Natal - Central, Natal - Cidade Alta, Natal - Zona Leste, Natal - Zona Norte, Nova Cruz, Parelhas, Parnamirim, Pau dos Ferros, Santa Cruz, São Gonçalo do Amarante e São Paulo do Potengi.
Interiorização
O processo de interiorização da educação profissional, visa contribuir significativamente para o desenvolvimento socioeconômico do país, especialmente porque descentraliza a oferta educacional, direcionando-a para municípios do interior, algo que antes estava concentrado em capitais e regiões metropolitanas.
Uma vez instalados nos mais distantes rincões desse país, os Institutos Federais também contribuem para melhorar o nível do ensino fundamental da rede pública municipal e estadual, ao propiciar o aperfeiçoamento das competências dos professores e ao induzir esforços, tanto por parte das próprias escolas municipais e estaduais, como dos entes governamentais.
Outro fator preponderante é que a oferta de cursos pelos Institutos Federais procura se alinhar às estruturas produtivas locais e às potencialidades socioeconômicas existentes nos arranjos produtivos, sociais e culturais locais. Assim, a ampliação do acesso à educação profissional e tecnológica incrementará as oportunidades de sucesso em muitas localidades
Nesse contexto, a atuação do IFRN tem como premissas a interiorização da Educação Profissional e o regime de multicampi. Em um estado diverso como o Rio Grande do Norte, os campi do IFRN apresentam especificidades relacionadas ao contexto em que estão situados. Além disso, tais campi possuem origens distintas, o que incide diretamente nas suas configurações e contribui para a coexistência de diversas realidades em um mesmo instituto, tornando-o uma instituição amplamente plural.
Nesse sentido, a Instituição desenvolve ações, projetos e programas voltados à consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, culturais e sociais nos quais se insere.
Campus | Arranjos produtivos, sociais e culturais locais |
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Apodi | Apicultura, cerâmica estrutural do Apodi-Assu, ovinocaprinocultura, laticínios, bovinocultura de leite, cajucultura e beneficiamento de castanha de caju, fruticultura, piscicultura e pesca e turismo rural. |
Caicó | Confecções/têxtil, rendas e bordados, tecelagem, ovinocultura de leite, laticínios e turismo rural |
Canguaretama | Aquicultura na região costeira, carcinicultura e turismo no litoral |
Ceará-Mirim | Cerâmica estrutural, aquicultura na região costeira, cajucultura e beneficiamento de castanha de caju, confecções/têxtil, flores e plantas ornamentais, piscicultura e pesca e turismo no litoral |
Currais Novos | Polpas, sucos de frutas e água de coco, confecções/têxtil, tecelagem, rendas e bordados, bovinocultura de leite e lacticínios, piscicultura e pesca, mineração e turismo rural |
Ipanguaçu | Apicultura bovinocultura de leite, agricultura, pecuária, cerâmica estrutural e fruticultura. |
João Câmara | Cajucultura e beneficiamento de castanha de caju e ovinocaprinocultura |
Jucurutu | Confecções/têxtil, rendas e bordados, bovinocultura de leite e piscicultura e pesca, artesanato em rendas e bordados, confecções/têxtil, bovinocultura de leite e piscicultura. |
Lajes | Ovinocaprinocultura, bovinocultura de leite e artesanato em palhas e fibras |
Macau | Sal marinho, aquicultura na região costeira, cadeia produtiva do petróleo, gás e energia e carcinicultura, pesca e petróleo |
Mossoró | Apicultura, aquicultura, cajucultura e beneficiamento de castanha de caju, fruticultura, ovinocaprinocultura, petróleo, gás e energia, Arranjo Produtivo Local (APL) de polpas e sucos de frutas, água de coco e turismo rural |
Natal-Central | APL da água mineral, movelaria, panificação, polpas, sucos de frutas e água de coco, aquicultura na região costeira, bovinocultura de leite, petróleo, gás e energia, confecções têxtil, flores e plantas ornamentais |
Natal-Cidade Alta | Turismo e hospitalidade e cultura |
Natal-Zona Leste | Áreas diversificadas |
Natal-Zona Norte | APL da água mineral, movelaria, panificação, polpas e sucos de frutas, água de coco, aquicultura na região costeira, bovinocultura de leite, petróleo, gás e energia, confecções têxtil, flores e plantas ornamentais |
Nova Cruz | Bovinocultura de corte |
Parelhas | Bovinocultura de leite, cerâmica estrutural e telha cerâmica, piscicultura e pesca, artesanato em rendas e bordados, mineração e turismo rural. |
Parnamirim | APL da água mineral, movelaria, panificação, polpas e sucos de frutas, água de coco, aquicultura na região costeira, petróleo, gás e energia, confecções/têxtil e flores e plantas ornamentais |
Pau dos Ferros | Apicultura, bovinocultura de leite e ovinocaprinocultura |
Santa Cruz | Avicultura, confecções e ovinocaprinocultura. |
São Gonçalo do Amarante | Bovinocultura de corte, lacticínios, movelaria, polpas e sucos de frutas, água de coco, aquicultura na região costeira |
São Paulo do Potengi | Bovinocultura de leite |
Publicada em 10 de Janeiro de 2023 às 09:20 ― Atualizada em 13 de Abril de 2023 às 17:15