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Grupo de estudo desperta interesse dos alunos pela Robótica e já dá resultados

Equipe foi premiada na etapa regional da First Lego League. Fase final acontece em Brasília/DF

Publicada em 03/02/2016 Atualizada há 1 ano, 3 meses

O "Maria", como é conhecido, busca preparar estudantes de Comércio, Eletrônica e Informática para competições de Robótica

Muito trabalho em equipe e resultado em apenas oito meses. Esses elementos por si resumem a breve história do Movimento Aberto de Robótica, Inovação e Automação (Maria). O grupo de estudo formado por alunos dos cursos técnicos em Comércio, Eletrônica e Informática para Internet, na forma integrada, busca familiarizar esses jovens com competições na área.

O nome do grupo foi inspirado no filme alemão Metrópolis (1927), cuja protagonista, Maria, teve um robô construído com a sua aparência no longínquo ano de 2026. Foi o primeiro robô de ficção científica da história do cinema. "Ficamos satisfeitos ao perceber que o nome atraía a curiosidade das pessoas para o laboratório onde realizávamos as pesquisas", revelou o estudante Rohdriggo Cardoso.

O dia-a-dia no projeto conta com estudo, prática e troca de conhecimento entre os participantes. “Atualmente trabalhamos em duas frentes: uma é a montagem do robô, na qual planejamos estratégias para realizar circuitos com o protótipo construído no menor tempo possível; a outra é a pesquisa, quando discutimos os rumos do projeto para a semana com base no estudo e nas ideias dos componentes da equipe” explicou o aluno Gabriel França. Desde o início dos trabalhos, o grupo recebe orientação dos professores Pedro Ivo Nascimento e Arthur Salgado.

E a recompensa do esforço de estudantes e educadores viria já na segunda competição, a etapa regional da First Lego League (FLL), realizada no mês de novembro em Natal. Foi lá que a equipe Grass, formada por 10 alunos do projeto, que hoje conta com 30 jovens, conquistou o primeiro lugar da categoria Equipe Inspiradora. 

Para sair vencedora, a equipe tinha de construir um robô com peças de Lego capaz de realizar 12 missões voltadas para o tema "Trash Trek" (Caminho do Lixo), em dois minutos e meio. Já para a premiação, foram avaliados o desempenho do protótipo, o projeto de pesquisa e a interação dos estudantes em cada prova. "Na ocasião, tivemos que apresentar um projeto inovador que solucionasse problemas com o descarte incorreto de resíduos sólidos", contou Gabriel.

Como ficou entre as sete melhores equipes da competição, o Grass conquistou o direito de participar da etapa nacional da FLL, que acontece entre os dias 18 e 20 de março, em Brasília, Distrito Federal. "Nossos orientadores então tomando todas as providências e torcemos para dar tudo certo no que diz respeito a nossa participação", complementou o estudante.