O Corpo Negro na Escola
Ressignificar o corpo negro na educação pela experiência estética do sentir com o outro, tendo como foco a fenomenologia, implica em reaprender a ver o corpo negro, pois é esse corpo que sente, percebe e compreende a presença do outro. Associado a Merleau-Ponty, a fórmula de pathos proposta por Aby Warburg, é tomada também como referência metodológica para a criação de pranchas com imagens que pretendem incitar a montagem dos tempos e dos sentidos, como a memória e a empatia. Para a construção textual recorre-se à metáfora de uma trilha para desvelar as experiências educativas com estudantes do ensino médio do IFRN, campus Ceará-Mirim, em três situações: atividades do Grupo Cachos (formado por estudantes negras), encontros com Comunidades Quilombolas e apreciações fílmicas. Foram desvelados os sentidos das visibilidades do corpo negro, da ancestralidade e da escuta do outro. Trata-se de pensar uma educação enovelada com a sensibilidade, que permita pensar e sentir o corpo negro no mundo de toda gente.
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Publicada em 8 de Fevereiro de 2024 às 12:04 ― Atualizada em 8 de Fevereiro de 2024 às 11:21