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Mulheres Jovens Cientistas: projeto usa Inteligência Artificial para auxiliar correção de redações

A pesquisa é realizada no Campus São Gonçalo do Amarante

Publicada por Cecilia Melo em 25/03/2024 Atualizada há 1 mês

O projeto “Uso de Inteligência Artificial como assistente para escrita de redações escolares” tem como objetivo popularizar ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para auxiliar os estudantes do ensino médio a corrigir redações. A atividade é coordenada pelo professor Marcelo Damasceno e conta com o apoio da bolsista Adrielly Paixão. A iniciativa é realizada no Campus São Gonçalo do Amarante do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) desde setembro de 2023, quando foi aprovado pelo Edital Mulheres Jovens Cientistas da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Propi).

O projeto

A pesquisa explora as ferramentas de chatbots guiados por IA, a exemplo do ChatGPT, e como eles podem ser usados pelos estudantes para auxiliar na escrita e correção de redações, principalmente com base nas competências exigidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Para a estudante do curso técnico integrado em Informática, Adrielly, a pesquisa visa o ingresso de estudantes em vulnerabilidade social ao ensino superior: “O projeto é de extrema importância, pois visa auxiliar estudantes que irão prestar o Enem, mas que não possuem condições financeiras suficientes para pagar um corretor de redação qualificado. Então, ele tem o objetivo de auxiliar essas pessoas e ajudar a ingressar no curso de graduação que almejam”, comentou.

Lugar na ciência

A bolsista conta que teve uma das suas primeiras experiências com o campo científico por meio do projeto, e pretende continuar na área quando for cursar a graduação. Para ela, o fato de ser mulher e ocupar esse lugar na ciência traz um tom abrangente para o campo: “Ter mais mulheres na ciência não apenas garante uma representação mais justa, mas também traz uma variedade maior de perspectivas e ideias, o que é essencial para impulsionar a inovação e resolver problemas de forma mais completa, assim garantindo um maior avanço científico”, disse.

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Mulheres jovens cientistas
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