Na última segunda-feira, (9), o IFRN, junto às demais instituições públicas com ensino superior no estado - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) e a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) - esteve em reunião com a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap/RN). As temáticas centrais do encontro foram a apreciação de proposta para formalização de parcerias na área da saúde e a necessidade de estreitar as relações entre as instituições envolvidas. Segundo Régia Lopes, pró-reitoria de Extensão do IFRN, o intuito é "intensificar a regionalização da saúde, de modo que programas e projetos de Extensão possam atender as demandas da Secretaria, possibilitando aos estudantes vivenciar ações de caráter formativo e e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento social do estado".

Para a pró-reitora, outra ação importante é a possibilidade de recursos para um edital estadual, já no início de 2020, nos moldes do Programa Nacional de Extensão Universitária (PROEXT), dando ênfase às ações do programa do governo como RN+Sustentável e atuação nas principais demandas que estão inseridas nas áreas de Vigilância e promoção de saúde. "A participação de estudantes em projetos de extensão com atendimento direto a demandas da sociedade, dentro da sua formação profissional, promove, acima de tudo, uma atuação cidadã, pois estarão contribuindo para resolução de problemas na área de saúde junto com colegas, professores e orientadores", disse Régia Lopes. Outra ação decorrente da reunião será a composição de uma comissão com participantes de todas as instituições para sugestões no edital. 

Pelo IFRN, além da pró-reitora de Extensão, participou da reunião o professor Thiago Loureiro, assessor de Relações com o Mundo do Trabalho (ASREMT). Segundo ele, a parceria surge como "uma oportunidade para facilitar a implantação da curricularização da Extensão e fortalecimento dos Núcleos de Extensão e Prática Profissional (NEPPs). Régia, em complemento, finalizou: "a expectativa é de que surjam muitas oportunidades de projetos, principalmente com a necessidade que as instituições de ensino têm que incluir a extensão nos seus currículos, para que os graduandos possam integrar-se em projetos que atendam à demanda da sociedade, ainda mais que em uma área como a saúde, que é fundamental para a população".