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IF/SPP no ar: Olimpíada de História do Brasil leva estudantes à São Paulo.

Três equipes do Campus integrarão comitiva do IFRN à final da 8ª ONHB.

Publicada em 23/06/2016 Atualizada há 1 ano

Equipes e professores em contagem regressiva para a viagem.

Abaçaí: espírito que habita os ermos das florestas e convida a dançar, cantar e fazer festas. Potenji: nome dado ao mais importante rio do estado; numa tradução literal, significa água de camarão. Pimentas do Reino: especiaria oriental, de origem indiana, é dos mais apreciados condimentos ao redor do mundo. Abaçaí... Pimentas do Reino... Potenji... O que termos tão incomuns teriam entre si? O Campus São Paulo do Potengi do IFRN, seus discentes e, de quebra, a oitava edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB).

A edição 2016 trouxe grandiosos resultados para o IFRN como um todo e para o Campus SPP em especial: os Campi Apodi, Ipanguaçu, Canguaretama, Mossoró, Natal - Cidade Alta, Natal – Central, Nova Cruz e Pau dos Ferros, além de São Paulo do Potengi, somaram 43 das 164 equipes nordestinas convocadas à final.

Abaçaí, Pimentas do Reino e Potenji são as equipes que representarão o IF/SPP em Campinas/SP, onde acontece, entre 20 e 21 de agosto, a última etapa da competição científica.

Sob a orientação dos professores Júlio Alencar e Kleber Gavião, da Disciplina História, Lílian Souza, Antônio Patric e Everaldo Filho, pela Abaçaí; Ana Oliveira, Luiz Araujo e Anna Fonseca, respondendo pela Pimentas do Reino; e Ruthiane Basílio e pelos gêmeos Guilherme e Gustavo Maia, à frente da Potenji, integrarão a comitiva enviada pela Reitoria do IFRN à São Paulo.

Para Kleber e Júlio, apesar de ser um Campus relativamente recente, com alunos que ainda não haviam tido o contato direto com o componente curricular História, houve um grande envolvimento dos discentes de São Paulo do Potengi, pois os alunos tomaram a iniciativa: Foram eles que, de forma espontânea, decidiram participar da Olímpiada de História.”  Ainda segundo os docentes, três das nove equipes que iniciaram a competição terem sido qualificadas à final é fruto do envolvimento não apenas com a proposta da competição, mas também com a nossa forma de trabalhar: “consideramos que a OHNB se mostrou uma oportunidade para o contato com a História, mas um contato voltado ao ‘saber fazer’ da disciplina, crítico com as fontes e de reflexão analítica sobre textos acadêmicos”, declararam.

A aluna de Edificações Louisy Cruz, cuja equipe não passou à etapa final, disse que, apesar do baque, a vivência é grande importância: “a equipe dedicou-se muito. As provas eram liberadas na segunda e no mesmo dia já terminávamos. Chorei muito por não poder tentar trazer o ouro para SPP, mas é bom saber que ganhamos experiência. ”

Para Antônio Patric , finalista pela equipe Abaçaí, a ONHB emerge o estudante para o estudo da ciência que é a História. Segundo ele, o capital intelectual adquirido ao longo da realização das cinco fases foi o maior prêmio que a Olimpíada proporcionou. “E foi com grande euforia que eu e minha equipe recebemos o resultado de um trabalho de meses: chegar à final, representar o IFRN, o Rio Grande do Norte e o Nordeste. É de uma honra imensurável”. Sobre a expectativa para a próxima etapa, Patric foi enfático: “prometemos dar o melhor até o fim dessa jornada, afinal já estamos acostumados a lutar. Lutar é com a gente mesmo”.

ONHB

A Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), elaborada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), chega a 2016 como um grande sucesso entre alunos e professores de todo o país. Com formato original e disputadas entre equipes, as primeiras cinco fases são online e duram uma semana cada, com exercícios que envolvem textos, documentos, imagens e mapas, ao longo de questões de múltipla escolha, além da realização de tarefas. As equipes têm quatro pessoas: três discentes e (cursando oitavo ou nono ano do ensino fundamental ou ainda quaisquer anos do ensino médio) e um docente da Disciplina História da instituição de ensino.

Desde a primeira edição, ainda em 2009, a sexta e última etapa da competição – para, no mínimo, 800 finalistas – acontece na UNICAMP, no interior do Estado de São Paulo. Coordenada pela Profa. Dra. Cristina Meneguello e pela Profa. Alessandra Pedro, a 8ª ONHB recepcionará os estudantes que realizarão uma prova dissertativa com resultado e entrega de medalhas logo no dia seguinte. Segundo a organização do evento, essa é ótima oportunidade para a confraternização entre estudantes e professores de história de todos os estados do Brasil. Para esta edição, a comissão organizadora convocou 275 equipes das mais de dez mil inscritas que começaram a competição.

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