Portal IFRN

Educação, Ciência, Cultura e Tecnologia em todo o Rio Grande do Norte

Campus Mossoró realiza campanha sobre a preservação do patrimônio público

Os organizadores da campanha pretendem estendê-la a outras instituições de ensino.

Publicada em 03/04/2009 Atualizada há 1 ano, 1 mês

Aula de Língua Portuguesa. Dezoito turmas produzindo slogans de conscientização. Foi assim que começou a campanha “Preservação do patrimônio público”, criada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Mossoró. Essa campanha surgiu da idéia de promover a conscientização dos estudantes quanto ao uso de recursos, como água e luz, e de materiais, como carteiras e demais equipamentos. 

Tendo como público-alvo toda a comunidade escolar, busca-se principalmente o envolvimento dos próprios alunos. “Percebemos que seria interessante que os alunos elaborassem e escolhessem o slogan da campanha. Em sala de aula, expusemos os objetivos dessa campanha e pedimos a cada um que escrevesse uma frase sobre a temática abordada. Em seguida, anotamos todas no quadro e eles escolheram as que mais lhe agradaram. Das melhores frases de cada turma, foram escolhidas duas para concorrer na final”, explica a professora de Língua Portuguesa, Cleide Regina Rodrigues. 

A escolha da frase que seria o slogan da campanha ocorreu no dia 31 de março, no auditório da instituição.Foram selecionadas, para concorrer à final, as frases: “Patrimônio escolar: usufruir sem destruir” e “A escola é de todos, a atitude é sua. Preserve!”. Esta última, do aluno Marcos Paulo, da turma 2.202.1V (Técnico Integrado em Mecânica), foi a escolhida. Algumas das demais frases selecionadas serão dispostas em faixas e nos murais da instituição. 

Na ocasião, houve uma palestra intitulada “Patrimônio público: e eu com isso?”, ministrada pela servidora Lacôncia de Oliveira Lacerda Santos. “O foco da palestra foi conscientizar os alunos de que a preservação deve ser uma atitude pessoal. A preservação envolve não só o patrimônio material, mas tudo aquilo que é público, seja material, ambiental ou cultural”, afirma Lacôncia. 

De acordo com Alexandra da Costa, chefe do Departamento de Apoio Acadêmico, o projeto deverá estender-se a outras instituições. Segundo ela, esse projeto contemplará, inicialmente, as escolas próximas ao Campus. Em seguida, os alunos distribuirão, no centro da cidade, uma carta de conscientização produzida por eles em sala de aula. “A gente quer que essa conscientização perdure por muito tempo”, afirma