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Setembro Amarelo

Campi do IFRN realizam ações em prol da campanha Setembro Amarelo

A campanha busca conscientizar e prevenir sobre atos de suicídios no país.

Publicada em 27/09/2016 Atualizada há 1 ano

Semana Pedagógica do Campus Cidade Alta

Durante todo o mês de setembro, foi debatido o tema do suicídio, uma prática que infelizmente tem crescido no mundo.  O IFRN realizou em seus campi palestras e outras ações relativas ao tema, com o objetivo de sensibilizar alunos e servidores com relação à prevenção do suicídio e esclarecer sobre suas causas e perigos.

Campus Lajes do IFRN realizou na última sexta-feira (23) uma série de palestras com os alunos dos cursos Técnicos Subsequentes em Administração e Informática a respeito do tema. Já o Campus Ceará Mirim irá realizar nesta sexta (30) uma ação abordando o suicídio. Já o Campus Natal-Cidade Alta dedicou parte da programação de sua semana pedagógica, realizada nos dias 19 e 20 de setembro, a debater o tema.

A campanha “Setembro Amarelo” tem o objetivo de conscientizar e prevenir sobre os atos de suicídios, como também alertar a população a respeito da realidade dessa prática no Brasil e no mundo. A campanha teve inicio em 2014 com atividades realizadas em Brasília, mas foi em 2015 que sua repercussão se espalhou por todas as regiões do país.

Um manual de prevenção do suicídio para professores e educadores foi traduzido pela Organização Mundial da Saúde e a Associação Brasileira de Psiquiatria juntamente com o Conselho Federal de Medicina lançaram uma cartilha, intitulada “Suicídio – Informando para prevenir”, como uma forma de combater os casos de suicídio no Brasil.

Suicídio em Números

Todos os anos são registrados cerca de dez mil suicídios no Brasil e mais de um milhão em todo o mundo. Cerca de 17% das pessoas no Brasil pensaram, em algum momento, em tirar a própria vida.

 O Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios. Em 2012 foram registradas 11.821 mortes, cerca de 30 por dia, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres. Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes, sendo observado um aumento de mais de 30% em jovens.