Portal IFRN

Educação, Ciência, Cultura e Tecnologia em todo o Rio Grande do Norte

ANIVERSÁRIO

Há exatos 12 anos na região, Campus vira referência na qualidade do ensino

Escola conta hoje com 19 doutores e 42 mestres, entre os quais 8 já estão no doutorado

Publicada em 18/09/2018 Atualizada há 1 ano

Miler foi o último a obter o título de doutor. Campus hoje conta com 19 doutores, mas em três anos número pode chegar a 40% do quadro docente

Nesta terça-feira (18), o Campus Natal - Zona Norte completa doze anos de existência, com a missão de formar cidadãos para a sociedade e pesquisadores e profissionais para o mundo do trabalho. Esse objetivo tem sido levado à sério desde 2006, quando iniciou o seu funcionamento e, desde então, a escola se consolida, ano após ano, como referência na qualidade do ensino oferecido na Zona Norte de Natal.

Para se ter uma ideia do que isso representa, o Campusque conta na atualidade com 68 professores, entre profissionais do quadro efetivo e substitutos, chama a atenção pelo número de educadores que buscam se capacitar, motivados por uma política institucional de estímulo ao aperfeiçoamento acadêmico. 

Desses 68 professores lotados na Instituição:

  • 19 são doutores;
  • 42 são mestres (entre os quais 8 estão cursando o doutorado);
  • 4 são especialistas (entre os quais 2 estão cursando o mestrado); e 
  • 2 são bacharéis ou licenciados (sendo que 1 está cursando o mestrado).

 

O mais novo doutor

Há oito anos no Campus, o professor Miler Franco D'Anjour foi um dos últimos a se juntar ao "time" dos doutores. Ele, que defendeu a sua tese de doutorado no mês de julho, falou sobre a contribuição da Instituição para o seu crescimento profissional. "O Instituto me ajudou a crescer profissionalmente em todas as dimensões. Como servidor público, pude conhecer os processos administrativos e a rotina da Administração Pública; como professor, através de sua política de qualificação efetiva, tive a possibilidade de ingressar no mestrado e no doutorado e direcionar os conhecimentos adquiridos nesses graus de pós-graduação a minhas atividades em sala de aula, alinhando-as ao tripé ensino-pesquisa-extensão", ressaltou.

Na visão de Miler, a licença capacitação a que fez jus para o doutorado também foi fundamental para o sucesso dessa etapa da sua carreira. "Foi uma contribuição muito grande. Por meio dessa licença, passei a ter tranquilidade para cursar as disciplinas; pensar em uma pesquisa; desenvolver uma teoria; ir, na última etapa, a campo; e conseguir experienciar, na universidade, durante o processo de doutoramento, todas as dimensões do doutorado, consolidando a minha formação", complementou o professor.

 

O Campus no futuro

Se, nos próximos três anos, o quadro docente do Campus se mantiver ou sofrer poucas alterações, a perspectiva é de a unidade ter 40% de doutores. "Temos um histórico diferenciado nesse aspecto, pois fomos o Campus pioneiro em estabelecer um normativo para demandas de capacitação, dando oportunidade aos servidores, técnicos-administrativos e professores, que concorrem ao apoio financeiro, com critérios claros e objetivos, debatidos e aperfeiçoados pelos próprios servidores a cada ano", destacou o diretor-geral Valdemberg Magno Pessoa. 

De acordo com o dirigente, o número de servidores que participam de capacitações técnicas, como cursos de aperfeiçoamento, cresce a cada ano. 

Entre os muitos resultados, destacam-se o desenvolvimento de projetos de cunho social; a participação exitosa dos alunos em eventos nacionais e internacionais de ciência e tecnologia; a maior interação da escola com a comunidade local através da realização de projetos e ações de extensão; e a promoção de uma das principais exposições científicas da Zona Norte de Natal – a MOCITECZN – que reúne, anualmente, estudantes de vários estados do Brasil e países da América Latina e Europa.

 

Caso de sucesso

A ex-aluna Lucimar Lima é um exemplo de como a atuação dos professores do Campus pode transformar a vida das pessoas. Em 2010, após 15 anos sem estudar, ela retomou os estudos, ingressando no curso de Comércio, na forma EJA. Cinco anos depois, técnica na área, ela virou empreendedora, e, graças ao apoio institucional, pôde desenvolver uma pesquisa que resultou em um produto, que recebeu o registro de patente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Além disso, a estudante, nos últimos dois anos, participou de mostras no Brasil e na Itália, concluiu um curso de graduação e atualmente é aluna do Programa de Mestrado Profissional em Ciência, Tecnologia e Inovação da UFRN. "O conhecimento adquirido nesta escola me levou a novos rumos com infinitas possibilidades. Sem o empenho dos professores, que contribuem para o Campus cumprir o seu papel na sociedade, o meu sucesso e dos demais alunos não seria possível".