COVID-19
Projetos desenvolvidos no Campus São Gonçalo do Amarante auxiliam no combate a Covid-19
Os projetos são voltados à análise e divulgação de informações sobre a Covid-19
Publicada em 30/04/2020 ― Atualizada em 29 de Março de 2023 às 20:40

Devido à pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), estamos cumprindo distanciamento social desde o dia 17 de março. Em meio a tantos desafios na busca por informações confiáveis, temos orgulho em compartilhar o trabalho desenvolvido por nossos pesquisadores (docentes e alunos) do IFRN - Campus São Gonçalo do Amarante. São dois projetos de pesquisa voltados à análise de dados e divulgação de informações
referentes à Covid-19.
Projeto 1
O Projeto COVID19 RN é coordenado pelo professor Marcelo Damasceno e conta com a participação voluntária dos alunos Allan Silva e Jhonata Medeiros, ambos do 4º ano do curso técnico de nível médio em informática. De acordo com os alunos, "é uma ferramenta que mantém o potiguar atualizado quanto aos números de infectados, mortos e taxa de mortalidade, além de exibir gráficos baseados nesses números e compilar notícias importantes sobre o avanço da Covid-19 no RN". Os dados são obtidos através dos boletins epidemiológicos da SESAP(RN), que divulga os dados oficiais por município potiguar. A ferramenta pode ser acessada AQUI.
Projeto 2
O projeto intitulado "Análise da vulnerabilidade demográfica e de morbidade à incidência da Covid-19 no Nordeste do Brasil" é coordenador
pelo professor de geografia Marcelo Amorim, do Campus São Gonçalo do Amarante, e conta com a
participação do professor Thiago Valentim, matemático e estatístico do Campus Natal Zona Norte. O objetivo do estudo é estimar perfis de
vulnerabilidade demográfica e de morbidade à incidência da Covid-19 para
os municípios do Nordeste do Brasil (NEB), com bases em informações do IBGE e Ministério da Saúde. Para tanto, utiliza-se as variáveis:
densidade demográfica, taxa de urbanização, percentual de idosos acima
de 60 anos e número de autorização de internação hospitalar (AIH), entre
os anos de 2015 e 2019, conforme a Classificação Internacional das Doenças (CID-10): tuberculose, AIDS, diabetes, obesidade e asma.
Segundo Amorim, "existem evidências de que alguns fatores
sociodemográficos e de morbidades crônicas subjacentes podem aumentar a
probabilidade de disseminação da Covid-19 e o risco de mortalidade de
alguns grupos sociais. Os resultados poderão contribuir para direcionar
propostas de mitigação em áreas de maior risco ou incidência da doença
ou, também, refletir sobre a política de distanciamento social
instaurado nos municípios do Nordeste do Brasil."