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Tecnologia da Informação: valorização do trabalho é destaque nos projetos para 2019

André Almeida, Diretor de gestão de T.I. fala sobre diretrizes, metas e desafios para este ano

Publicada em 06/02/2019 Atualizada há 1 ano

André Almeida, Diretor de gestão de T.I. fala sobre diretrizes, metas e desafios para este ano

“Hoje em dia a gente não consegue fazer absolutamente nada sem o uso de recursos de tecnologia da informação, seja de um simples sinal de Wi-fi, ao uso do computador. Sendo assim, pela própria evolução do processo educacional e das rotinas administrativas, se essa área funciona de forma adequada, há garantia que todos os processos andem bem". Esse é o pensamento de André Gustavo Duarte de Almeida, 35, diretor de Gestão de Tecnologia da Informação (DIGTI) do IFRN. Conversamos com ele sobre planejamento 2019 e sobre o gerenciamento das políticas relacionadas à área.

Asce – O que pode se esperar no quesito de diretrizes?

André Almeida - Aqui na diretoria temos três áreas; uma delas é a parte de governança, que diz respeito à formação de políticas propriamente ditas, como a política do plano de investimento (onde é que eu vou investir nos próximos anos). Também temos um documento chamado 'Plano Diretor de Tecnologia da Informação', cuja sigla é PDTI. Aqui ele guia e orienta as ações de TI dentro da instituição durante um espectro de dois anos. Há um outro documento chamado 'plano de segurança da informação', que define as regras gerais sobre questões de segurança normativa (o que pode ser feito e o que não pode). Isso, é uma das políticas diárias de direcionamento de investimento e de como utilizar melhor os recursos. A outra parte, é a de sistemas de informação, o setor que desenvolve o SUAP – Sistema Unificado de Administração Pública, um software que começou a ser desenvolvido há 11 anos atrás e hoje já está sendo utilizado em 32 instituições Brasil afora. Trata-se de uma situação pioneira aqui, feita pela DGTI, ainda na época do professor Alex Fabiano [antigo diretor], que colhe frutos até hoje. Por fim, a área de infraestrutura e redes, que geralmente as pessoas não tem conhecimento, mas que garante o Wi-fi funcionando, a conectividade dos equipamentos e faz toda parte de e-mail, além do que a gente chama de ‘central de serviço de suporte ao usuário’.

Asce - Quais as metas do setor para esse ano?

André Almeida - Esse ano o objetivo é conseguirmos nos virar sem uma clareza maior em relação ao orçamento, principalmente, de capital. Quando a gente fala de tecnologia da informação, também nos referimos a equipamentos. O desafio é conseguir fazer a máquina não parar, funcionar bem melhor, mas sem ter a clareza dos investimentos. Para além desse desafio recorrente ao longo dos anos, o que a gente tem em meta para 2019, é continuar esse processo em relação ao SUAP, para que mais instituições públicas possam utiliza-lo e assim melhorar a gestão, tornando o IFRN uma espécie de provedor de solução. Por fim, duas questões que também estamos querendo lidar esse ano, que é o conselho de plano de capacitação para nossa área especificamente, apesar de ser uma diretriz da área de gestão de pessoas, diante da quantidade da tecnologia e dos desafios, é algo para manter nossas equipes qualificadas e capacitadas, e consequentemente, atuando da melhor maneira possível. 

Asce – O que pode se esperar em relação à inovação?

André Almeida - A área de TI é muito ligada a esse conceito de inovação, então tem algumas iniciativas que vamos colocar em prática esse ano, uma delas é tentar envolver professores e alunos no processo de desenvolvimento do SUAP: a gente tem uma meta aqui de liberar um edital especifico para fomentar projetos que desenvolvam soluções acerca do Sistema. A  ideia básica é desenvolver ferramentas que nos ajudem a atuar de forma proativa e não reativa como a gente faz hoje. Aplicações que trabalhem com inteligência artificial e análise de dados, por exemplo, que nos permitam trabalhar com essa questão preventiva. Como a equipe que desenvolve o sistema tem condições de abarcar todos os desafios e demandas que surgem diariamente, buscamos criar uma forma adequada para que haja interação entre professores e alunos do IFRN, principalmente da área de TI, pois se trata de uma força de trabalho que temos na instituição que pode ser utilizada para esses fins de desenvolvimento de soluções.

Asce – Por fim, quais são os principais desafios em questões de planejamento?

André Almeida - Em relação a questão de planejamento e à outras questões que a gente coloca, o desafio é também manter as equipes motivadas, para que consigam dar boas respostas aos desafios vindouros. Por se tratar de uma área técnica, muitas vezes deixam as pessoas em segundo plano. A ideia é cada vez mais valorizar essas pessoas e buscar formas de fazer isso para entregar ainda mais qualidade nas produções para a comunidade. O que fazemos aqui tem influência em vários órgãos, por isso, a ideia de criar um ecossistema que trabalhe essas questões. Há também um projeto que está na fase piloto chamado ‘o programa do computador virtual’, que é desenvolvido para ser um supercomputador para funcionar através de conexão com a internet, mesmo em uma máquina simples, rompendo com a barreira física para utilizar o computador em qualquer lugar. Fizemos a solicitação de recursos esse ano, e até o final do ano a intenção é investir nessa ideia para melhorar esse processo de aprendizagem e tirar a dependência do aluno de utilizar apenas computadores disponibilizado em laboratórios.

Palavras-chave:
ensino
extensao
servidores

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