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Painéis de energia solar entram em funcionamento na Reitoria do IFRN

Até o final de 2014, o Instituto contará com um total de sete usinas fotovoltaicas ligadas à rede

Publicada em 30/12/2013 Atualizada há 1 ano, 8 meses

Instalação das usinas foltovoltaicas tiveram início em novembro de 2013. Foto: Alberto Medeiros

A Reitoria do IFRN recebeu na manhã de hoje (30) a Companhia de Energia Elétrica do Rio Grande do Norte (Cosern) para o procedimento final necessário ao funcionamento da primeira usina fotovoltaica de geração de energia elétrica do Instituto. Formadas por placas solares, as usinas começaram a ser instaladas na Reitoria do Instituto em novembro deste ano. Elas transformam a energia do sol em elétrica e, interligadas diretamente à Cosern, irão possibilitar descontos proporcionais na conta de luz. 

De acordo com Franclin Róbias, engenheiro eletricista do IFRN, a visita da Cosern realizada hoje teve o objetivo de instalar os medidores que permitem o cálculo da energia gerada pelas placas. "Logo após fizemos os testes e as usinas já estão em pleno funcionamento", explicou Franclin.

O sistema de compensação de energia através da produção de fontes alternativas, como as placas solares, foi permitido pela Resolução Normativa 482, de 17 de abril de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A usina fotovoltaica em funcionamento na Reitoria do IFRN conta com 250 painéis, o que corresponde a 50 kWp e vai gerar em torno de 6500 kWh/mês (quilowatt hora/mês), de acordo com informações da Eltek, empresa ganhadora do processo licitatório para instalação da usina. "A previsão é a de que 36% da energia elétrica atualmente consumida deixará de ser cobrada na fatura mensal", calculou Franclin Róbias. 

O IFRN é a primeira instituição pública do Rio Grande do Norte a contar com o novo sistema regulamentado pela Resolução 482/2012. Além do prédio da Reitoria, mais quatro usinas estão em processo de instalação nos campi Currais Novos, São Paulo do Potengi, Canguaretama e Ceará-Mirim. As unidades de ensino de Parelhas e de Lajes, que estão em fase de obras, deverão ser entregues até o final de 2014 com as usinas já em funcionamento. Para essas unidades, a previsão é que haja uma redução na conta de energia de 45% a 50%. "Esse número é revertido diretamente na diminuição da emissão de carbono para o meio ambiente", pontuou o reitor do IFRN, Belchior de Oliveira Rocha.

Das usinas fotovoltaicas conectadas à rede em operação hoje no país, cadastradas na ANEEL, a maior capacidade de geração é de 29,6 kWp, em uma usina de Uberlândia, Minas Gerais. Somando-se as sete usinas confirmadas no Instituto, teremos uma capacidade de geração total de 550 kWp, o que contribui efetivamente para a diversificação da matriz energética do Instituto.

A partir da Resolução 482/2012, um consumidor de energia elétrica que instale pequenos geradores em sua casa ou empresa (como, por exemplo, painéis solares fotovoltaicos e pequenas turbinas eólicas) pode utilizar a energia gerada para abater o consumo de energia elétrica da unidade. Quando a geração for maior que o consumo, o saldo positivo de energia poderá ser utilizado para abater o consumo em outro posto tarifário ou na fatura do mês seguinte.

Saiba mais sobre a Resolução 482/2012.