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PARCERIA

IFRN recebe visita de docente da Universidade do Minho

Fernando Ribeiro, da área de Robótica, visitou os campi Natal-Central e Parnamirim

Publicada em 09/11/2018 Atualizada há 1 ano

O professor Fernando veio ao Brasil conhecer as instalações do IFRN na área de robótica

Dando continuidade à parceria entre o IFRN e a Universidade de Minho (UMinho), o professor Fernando Ribeiro veio ao Brasil conhecer as instalações, os laboratórios e o corpo docente dos cursos associados à área de Mecânica dos campi Natal-Central e Parnamirim. Em entrevista, ele ressaltou a importância da parceria e os detalhes do Roboparty, evento que marca o início da parceria entre as duas instituições. 

Fernando Ribeiro é professor, desde 2003, do Departamento de Eletrônica Industrial do Campus Guimarães da Universidade do Minho. Sua formação é na área de Informática pela Universidade Portucalense, onde também lecionou durante três anos. Em 1991, mudou-se para a Inglaterra e tornou-se mestre em Robótica Industrial e doutor na área de Robótica Industrial e Sistemas Avançados de Manufatura, na Universidade de Cranfield. Para fornecer mais dados sobre a visita, entrevistamos o professor:

Qual o intuito da sua visita ao IFRN?

A Universidade do Minho e o IFRN têm um protocolo de cooperação. A minha visita reforça esse protocolo. Eu sou da área da Robótica e desenvolvemos, no Minho, vários robôs móveis, autônomos. E a ideia que temos é ampliar as equipes de robótica do Instituto, ampliando o conhecimento e, consequentemente, organizar um evento educacional de robótica. Dessa forma, fui convidado para estar aqui promovendo esse contato, para conhecer a equipe do IFRN e organizar o nosso evento, chamado de Roboparty.

Qual suas impressões sobre o Instituto?

Tive uma impressão muito positiva, que me agradou. Já visitei dois campi (Natal-Central e Parnamirim) e posso afirmar tanto em termos de instalações, quanto de equipamentos e, sobretudo, de pessoas, encontrei algo muito relevante. Encontrei pessoas com muito conhecimento e com muito valor. De fato, estava na hora de reforçamos os laços desse protocolo e termos mais projetos entre as duas instituições.

Quais as previsões de parceria entre a Uminho e o IFRN?  

Tudo depende das pessoas. Estamos abrindo, nesse momento, caminhos. Na minha área específica, de robótica, vim avisar sobre os eventos que desenvolvemos que os alunos do IFRN podem participar. A curto prazo, o Roboparty será nosso primeiro grande desafio. O evento, inclusive, traz uma nova configuração para as práticas de competições. Em outras palavras, ao invés dos alunos produzirem seus produtos e competirem fora, nosso intuito é fazer com que, durante três dias, eles possam desenvolver suas ideias conosco.

Como acontece as atividades de robótica na Universidade do Minho?

A Universidade do Minho possui dois campi (Guimarães e Braga). Em Guimarães, campus do qual faço parte, encontram-se a Escola de Engenharia e a Escola de Arquitetura. A Escola de Engenharia tem dez departamentos, entre eles Eletrônica Industrial, onde sou professor. Nós temos vários laboratórios e vários robôs. Eu poderia citar, como exemplo, o robô que apanha bolas de golfe, uma cadeira de roda unidimensional, robôs futebolistas, robôs que desempenham tarefas domésticas, drones e robôs que mapeiam a trajetória de pequenos anfíbios no território português. Temos projetos em várias áreas.

Palavras-chave:
ensino
extensao
pesquisa
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