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Campus Natal-Central

IFRN lança Observatório da Energia

Iniciativa tem o apoio da UFRJ, da UFRN e do Cerne

Publicada em 16/11/2017 Atualizada há 1 ano

Assinatura do protocolo de intenções pelos representantes do IFRN (reitor) e instituições parceiras. Foto: Hyago Dantas

Na tarde desta quinta-feira (17), o IFRN realizou o lançamento oficial do Observatório de Energia, sediado no Campus Natal-Central da Instituição. A iniciativa é do Instituto com o apoio da UFRJ, UFRN e do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne). O objetivo do Observatório é articular atores e instituições representativas da sociedade civil, com o objetivo de compartilhar informações e contribuir para a melhoria da gestão de energia no RN. O evento aconteceu no auditório do Museu de Minérios do Campus Natal-Central. 

Estiveram presentes à solenidade o reitor do IFRN, Wyllys Farkatt Tabosa; o diretor do Campus Natal-Central, Arnóbio de Araújo Filho; o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Márcio Azevedo; o superintendente da Fundação de Apoio ao IFRN (Funcern), além dos coordenadores e pesquisadores do Observatório, representados na mesa de abertura pelo professor Neilton Fidelis da Silva.

O professor Arnóbio de Araújo destacou a importância de uma instituição pública pensar e planejar ações de melhor aproveitamento energético. "Nossa missão é servir à sociedade, o que pode ser percebido aqui, nas pesquisas dos nossos professores e estudantes", reforçou. Já o reitor Wyllys Farkatt acrescentou a importância do planejamento e das parcerias. "Nessa linha, trabalhamos a formação e a capacitação de pessoas. Em visita técnica a Alemanha, realizada neste ano, abrimos a possibilidade de parcerias com instituições de pesquisa estrangeiras, o que só faz ampliar a força das nossas ações", lembrou.

PROTOCOLOS E DEBATES

O evento contou com a assinatura dos protocolos de intenções para a estruturação e implementação do Observatório da Energia pelo reitor do IFRN e pelos representantes das instituições parceiras: Amaro Olímpio Pereira Júnior, da UFRJ, Jean-Paul Prates, do CERNE, e Ricardo Ferreira Pinheiro, da UFRN. Os três professores foram responsáveis pela mesa-redonda "Energia, Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade".  O professor Amaro Olímpio alertou: "somos vulneráveis. Nosso sistema é predominantemente hidrelétrico e por isso estamos condicionados a passar por racionamentos".

Antes da mesa, houve a apresentação do projeto de instalação das usinas fotovoltaicas no IFRN. O professor Augusto Fialho, presidente da Comissão de Energia do Instituto, mostrou aos participantes do lançamento os números relativos ao uso da energia solar na Instituição. Até o final do ano, o IFRN deverá contar com todos os seus campi atendidos pela usinas que permitem a produção de energia elétrica através do sol. 

O IFRN possui 19 das suas 21 unidades com geradores fotovoltaicos com potências variando de 50 kWp (Lajes e Parelhas) até 197 kWp (Campus Natal Central), atingindo a expressiva marca de 1,8 MWp de geração distribuída instalada em uma instituição pública. Todos esses geradores são conectados à rede (sem baterias), com adesão ao sistema de compensação de energia, conforme REN 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

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