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Sustentabilidade

Campus Natal-Central começa a produzir energia solar

A ação deve representar uma economia de R$ 116,3 mil anuais na conta de luz do Campus.

Publicada em 19/01/2016 Atualizada há 1 ano

As placas solares foram instaladas no teto do bloco de salas de aula  Foto: THIWS GEOTECNOLOGIA

Em busca de fonte alternativa de energia e, consequentemente, preocupado com a sustentabilidade, o Campus Natal Central começou a produção de energia solar nesta segunda-feira, dia 18.  Os geradores fotovoltaicos, que totalizam 825 painéis solares, divididos em dois geradores – um com 480 e outro com 345, ocupam aproximadamente 1.290m² e estão instalados sobre o teto dos blocos das salas de aula.

Estima-se que serão gerados 26.200kWh mensalmente, suprindo cerca de 11% do consumo, o que representa uma economia de R$ 116,3 mil anual para o Campus, como também uma redução de 28 toneladas na  emissão de CO2/ano. 

De acordo com Franclin Róbias, engenheiro eletricista do IFRN, inicialmente, a energia gerada atenderá os condicionadores de ar dos blocos de aulas e o Data Center do Instituto. A energia restante será distribuída para as demais cargas elétricas ou irá para a rede de distribuição da Companhia de Energética do Rio Grande do Norte (COSERN). Nesse último caso, o medidor da subestação  registrará a energia fornecida para a rede externa e será descontada na fatura do Campus, gerando mais uma economia.  

“O projeto, além der gerar economia e ser exemplo do uso de energia limpa, vai proporcionar aos alunos e professores o acompanhamento do seu funcionamento - inicialmente os do curso de Eletrotécnica, futuramente de Engenharia de Energia e de Informática”, observa o diretor de Administração do campus, Francisco Antonio de Pontes, que finaliza: “Nossa meta é ampliar a produção e nos próximos quatro anos chegar a 50% da energia consumida no campus”.

Outros 6 campi (Canguaretama, São Paulo do Potengi, Ceará-Mirim, Currais Novos, Parelhas e São Gonçalo) e a Reitoria do IFRN já possuem usina de energia solar. Os planos são que, em breve, os campi Pau dos Ferros, Caicó, João Câmara e Lajes também passem a contar com suas usinas. O Instituto foi a primeira instituição pública brasileira a usar micro e minigeradores conectados à rede de distribuição de energia elétrica, conforme Resolução Normativa 482/ANEEL. 

 
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