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Intercambistas conhecem projetos de inovação tecnológica do IFRN

Alunos seguem no Brasil até 13 de julho, período em que visitam instituições científicas de ponta no estado

Publicada em 01/07/2019 Atualizada há 1 ano

Estudantes do Estados Unidos e Alemanha, Sweda e Nadine, avaliaram como positiva a experiência de visitar o Campus

“Está sendo uma experiência muito rica e cheia de conhecimentos. Ver essa apresentação e o que vocês estão desenvolvendo me fez abrir os olhos para muitas coisas que estão sendo desenvolvidas no Brasil que eu não tinha ouvido falar ainda”, afirmou o estudante Akshat Totla, de 17 anos. Akshat é da Índia e está no Brasil através do programa BP Global STEM Academy, que trouxe 37 estudantes de 12 nacionalidades.

O programa é uma parceria entre o IFRN, o AFS Intercultural Programs e a British Petroleum. O objetivo é estimular o interesse nas áreas de Ciências, Engenharia, Tecnologia e Matemática, de maneira internacionalizada, para proporcionar vivências dos estudantes com a cultura local. Durante o período de estudo, os intercambistas participarão de aulas, palestras, visita à usina fotovoltaica do IFRN, oficinas e competição de matemática, além de atividades nos outros campi do Instituto.

Conhecimento

Na última quarta-feira, 26, os estudantes tiveram a oportunidade de saber mais sobre o Núcleo Avançado de Inovação Tecnológica (Navi) e os projetos miRNA, Caneta Plasma, Osseus e Plataforma Integrada do Mercosul. “Eles ficaram surpresos com o nível dos projetos trabalhados, perguntaram sobre financiamento as atividades e tiraram dúvidas. Foi muito importante para divulgar a pesquisa que é feita aqui e quebrar o paradigma de que somos um país de terceiro mundo e não conseguimos fazer pesquisa de qualidade”, afirmou o pesquisador do núcleo, professor Higor Morais, responsável por apresentar as atividades aos estudantes.

O estudante Akshat também ficou surpreso ao ver que alunos do ensino médio estão envolvidos com pesquisa de ponta no Brasil. “Na Índia existem ótimas pesquisas sendo feitas, mas nenhuma envolve alunos tão jovens. É muito importante desde cedo ter essa base de conhecimento e oportunidade”, destacou. Para a estudante Nithyaashree Chettiar, também da Índia, é muito bom que o Brasil esteja realizando pesquisas tão importantes para o desenvolvimento social. “O que me chamou muita atenção foi o fato de que aqui a pesquisa é muito focada para dar retorno a sociedade e pesquisas como as que estão sendo feitas no Navi se preocupam com isso”, elogiou a jovem.

No Brasil desde o dia 16 de junho, eles seguem no país até 13 de julho, período em que visitam instituições científicas de ponta em Natal, como a UFRN e o IFRN. "O ensino aqui é diferente. As pessoas são mais próximas, as aulas são mais interativas. Gostei muito da comida, da carne, das goiabas (risos) e de ver que há muitas árvores", revelou a norte-americana Sweda Vijay. Nesse sentido, a alemã Nadine Kulik destacou a proximidade entre as pessoas como estímulo para estudar no Brasil: "as pessoas são mais abertas, amigáveis, aqui. Com certeza, tem sido incrível poder vivenciar isso", ressaltou.

Como na edição de 2018 o programa acontece, simultaneamente, no Brasil, no Egito e nos Estados Unidos (EUA) e conta com participantes de países como África do Sul, China, Egito, França, Alemanha, Hungria, Índia, Indonésia, Trinidad e Tobago e EUA.


Para mais informações sobre oportunidades de intercâmbio, acesse:

AFS Intercultural Programs

Palavras-chave:
ensino
extensao
pesquisa

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