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PESQUISA E INOVAÇÃO

Pesquisadores desenvolvem corante natural a partir do fruto da murta e registram depósito de patente

Novidade envolve parceria entre o IFRN em Pau dos Ferros, UFCG, AGRODÓIA-PE e UESB

Publicada em 24/12/2021 Atualizada há 1 ano, 1 mês

Apresentação do corante pronto em laboratório.

Já pensou em um corante natural desenvolvido a partir da extração de uma fruta que, além de mais saudável, apresenta versatilidade na aplicação em diferentes áreas e mercados?


Por meio de uma cooperação, uma equipe de pesquisadores da área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, incluindo o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Pau dos Ferros-RN, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Associação dos/as Agricultores da Serra dos Paus Doias (AGRODÓIA-PE) e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), comemoram o registro de depósito de patente de invenção pelo desenvolvimento de corante natural do fruto Eugenia gracillima Kiaersk (Myrtaceae), conhecido popularmente como "fruto da murta".


O estudo científico inédito relata a extração de corante natural da polpa, extratos, farinha ou subprodutos do fruto através da aplicação de processo tecnológico apropriado. O registro da invenção visa proteger o estudo junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).


Aplicabilidade
O produto abre possibilidades de aplicações em diferentes mercados, podendo utilizar diferentes técnicas para conferir uma coloração roxo intenso. A aplicabilidade pode destacar-se aos segmentos farmacêutico, cosmético, indústria têxtil através do tingimento e mais particularmente o alimentício.


“No ramo alimentício, o corante poderá beneficiar a produção de gelatinas, derivados lácteos, doces, sucos, entre outros, servindo como alternativa aos corantes convencionais artificiais industrializados e para adição de propriedades bioativas naturalmente presentes nestes pigmentos”, relata Dr. Emanuel Neto Alves de Oliveira, Professor do curso de Alimentos do Campus Pau dos Ferros do IFRN.


O corante possui baixo custo, obtenção natural, facilidade de aplicação, conservação e ampla aplicabilidade comercial.


Conheça os (as) pesquisadores (as) inventores (as) envolvidos na pesquisa:

• Bruno Fonsêca Feitosa (graduando em engenharia de alimentos da UFCG);
• Mônica Correia Gonçalves (professora e pesquisadora da UFCG);
• Mônica Tejo Cavalcanti (professora e pesquisadora da UFCG);
• Vilmar Luiz Lermen (Pesquisador e Agricultor agroflorestal da AGRODÓIA-PE);
• Iasnaia Maria de Carvalho Tavares (Pesquisadora da UESB);
• Emanuel Neto Alves de Oliveira (professor e pesquisador do Campus Pau dos Ferros do IFRN).


Em breve, detalhes do pedido junto ao INPI poderão ser conferidos através do Processo BR 10 2021 023608 6.

 


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