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Evento

Narrativas do Silêncio promove acessibilidade cultural às pessoas com surdez

Além da oficina de fotografia, a quarta edição do projeto promove uma oficina de teatro

Publicada em 13/05/2019 Atualizada há 1 ano

Com foco exclusivo no atendimento às pessoas com surdez, “Narrativas do Silêncio” está de volta trazendo novidades. Além da tradicional oficina de fotografia, a quarta edição do projeto promove uma oficina de teatro. Todas as atividades são traduzidas na Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

A oficina de teatro para surdos acontece nos dias 23 e 24 de maio, no campus Natal-Cidade Alta. As aulas tem início às 9h com duração de duas horas e meia. Também faz parte da programação a peça “Enquanto a Chuva Cai”, da Companhia Fluctissonante. O grupo teatral de Curitiba é dedicado exclusivamente à pesquisa, produção e criação de espetáculos teatrais encenados simultaneamente em LIBRAS e em Português.

A exposição fotográfica Narrativas do Silêncio, que dá nome ao projeto, reúne imagens produzidas pelos participantes da oficina, que será ministrada no IFRN Natal-Cidade Alta, no período de 13 a 17 de maio. Com o tema “Ciência Divertida”, a atividade será conduzida pelo fotógrafo still José Aglio, com tradução simultânea em LIBRAS por Rogério Hakkinen.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na Associação de Surdos de Natal – ASNAT (Largo Junqueira Aires, 536, Cidade Alta); No Centro SUVAG (Avenida Lima e Silva, 966, Nazaré); No Centro Estadual de Capacitação de Educadores e de Atendimento à Pessoa com Surdez – CAS/Natal Rotary (Rua dos Paiatis, 2004, Quintas); E na Associação dos Surdos de Parnamirim – ASP, localizada na Rua Tenente Osório, 112, Centro. 

O Projeto Narrativas do Silêncio

Lançado em 2015, o projeto visa ampliar a acessibilidade cultural de pessoas surdas na Região Metropolitana de Natal. Narrativas do Silêncio conta com o apoio da Cosern e do Governo do Estado do RN, viabilizado por intermédio da Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura.  

A acessibilidade cultural é um direito garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e está especificado na Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada por unanimidade pela Organização das Nações Unidas – ONU, em 2007, e ratificada pelo Brasil em 2009.

Propiciar acessibilidade cultural implica reconhecer o direito das pessoas com deficiência a participar da vida cultural em base de igualdade, no que diz respeito à fruição de bens e serviços, ao acesso a materiais e atividades que favoreçam o fazer artístico-cultural.