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Escritora e jornalista pernambucana lança coleção de livros

Jussara Kouryh apresenta temas como bullying, drogas e internet em “Conceitos e Preconceitos”, dia 16 no auditório do Campus

Publicada em 27/09/2012 Atualizada há 1 ano

Jussara Kouryh é autora da coleção de livros “Conceitos e Preconceitos”, que será lançada dia 16 no Campus Cidade Alta

Dia 16 de outubro, às 19h30, a escritora e jornalista pernambucana Jussara Rocha Kouryh vai lançar a coleção de livros “Conceitos sem Preconceitos” no auditório do IFRN Cidade Alta. Na abertura do lançamento haverá apresentação do Coral Infantil do IFRN, seguido de conversa com a autora. Também conhecida como Sara Khoury, a autora está percorrendo diversas cidades do Nordeste para apresentar a coleção, que tem o objetivo de buscar conceitos em contraponto aos preconceitos que cercam os temas abordados.

Composta por cinco cartilhas, a Coleção aborda temas, como Bullying, Drogas, HIV/Aids, DST e Internet/Redes Sociais. A inspiração para a abordagem, segundo a autora, foram os ensinamentos e valores transmitidos por Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares: a verdade, o respeito e a fraternidade. A autora esteve em eventos nas cidades de Maceió e Aracaju para apresentar os livros e no segundo semestre haverá lançamento em João Pessoa, Natal, Fortaleza e Teresina. Nacionalmente, a Coleção foi lançada II Feira do Livro de Pernambuco, realizada em Olinda (PE), com a FLIPORTO – Festa Literária Internacional de Pernambuco, em novembro de 2011.

Todas as cartilhas tiveram a revisão técnica de Gilza Rodrigues de Lima, especialista em psicologia clínica, também graduada em ciências sociais e serviço social e funcionária do Ministério da Saúde, lotada no IMIP – Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, de Recife, o que demonstra a seriedade com que essa publicação foi trabalhada.
A respeito da temática central da coleção, Sara Khoury explica: “Conceito é muito mais que a ação de formular uma ideia por meio de palavras. É a expressão máxima e objetiva que utilizamos para definir a essência do objeto de estudo. Buscar essa
essência, mesmo não sendo tarefa fácil, é o ponto de partida para estabelecermos relações verdadeiras com nossos semelhantes. Ao passo que preconceito é a formulação de uma ideia antes mesmo da conclusão do estudo. Às vezes, e na sua maioria, com a ausência de qualquer tipo de conhecimento. Daí, não é difícil concluir que o preconceito se respalda na ausência de saberes sobre temas, lugares, pessoas, crenças, etnias…”.

JUSSARA POR ELA
Filha de João e Elisete, nasci em Palmares, cidade cravada no coração da Zona da Mata Sul de Pernambuco. Ali, desde muito cedo, aprendi com o verde da cana que a tonalidade da esperança é a gente quem dá na justa medida em que conseguimos misturar sonhos e ações decorrentes.

Minha formação básica foi em escola pública, mais especificamente no Ginásio Municipal. De lá, estudei no então Colégio Diocesano e, no Recife, cursei jornalismo, na Universidade Católica de Pernambuco. O gosto pela poesia vem de família, sobretudo da família de mamãe. Vem, também, do hábito de sentar na calçada e juntar os amigos para, ao som do dedilhar de um violão, recitar os versos de amor escritos por nossos grandes poetas. Noites memoráveis aquelas! Depois, é claro, tudo acabava em serenata...

Comecei, ainda menina, a escrever sentimentos e percepções em forma de versos livres, soltos, sem nenhuma preocupação com formas pré-determinadas. Depois dos livros de poesias, tomei tento. E construí percursos antes impensáveis: as escritas infantis, com suas cores e fantasias próprias; os textos infanto-juvenis, com toda a ansiedade de
romper mundos e perseguir desejos; os romances onde, para além de formas físicas, são evidenciados os sentimentos... Ainda no percurso da literatura, o compromisso com a história do meu povo e sua formação cidadã. Neste sentido, vários foram os trabalhos literários, acadêmicos, populares...

Do que gosto? De estar em paz comigo mesma e, consequentemente, com as pessoas e o universo que me circunda. Esta é minha riqueza. O resto serve de moldura para realçar a beleza da tela: a vida!