Reeleição
CNAT, a escola viva: quando o cimento é o sentimento de fazer parte
Passado, presente e futuro: tempos que marcam a trajetória do ex-aluno, professor e diretor Jonas Lemos
Publicada por Romana Xavier em 20/09/2024 ― Atualizada há 2 semanas, 2 dias
Com 78,53% de votos, o professor Jonas Eduardo Lemos foi reeleito na última quarta-feira, 11/09, com expressivo resultado de aprovação de sua administração. O docente exerceu o cargo de diretor do Campus Natal-Central (CNAT) nos últimos quatro anos.
Na sua gestão, atravessou períodos desafiadores como intervenção na Reitoria, cortes no orçamento da Instituição, pandemia, além das muitas demandas necessárias ao campus como manutenção de espaços e obras de ampliação de áreas do CNAT.
Diante das dificuldades, aquele menino crescido não perdeu o prumo. O tempo de aluno de Mineração passou, mas o amor pela instituição não diminuiu, ao contrário, ampliou assim como os espaços da escola que ele tanto se empenha em conduzir “O resultado das urnas, se por um lado, apresenta a aprovação de nosso trabalho, por outro, aumenta sobremaneira nosso compromisso e responsabilidade na condução do campus e no atendimento das demandas de nossa comunidade”.
Comunidade que, formada por um leque tão grande de perspectivas e anseios, reflete a riqueza de um povo. Uma coletividade constituída de opiniões, críticas e sugestões, gente desejosa de escuta. Por isso, o diretor Jonas Lemos faz questão de ouvir com atenção e aprender com professores, técnicos administrativos, alunos e terceirizados, em seus diferentes pontos de vista: “Sempre fui uma pessoa do diálogo. Acho que essa característica que me trouxe até a DG, terminou sendo fundamental na reafirmação de confiança da comunidade em nossos encaminhamentos e decisões como Gestor”.
Decisões tomadas a partir da mistura de escuta, diálogo, pertença e capacidade de extrair das diversas falas os melhores planos: “O CNAT é o campus mais antigo dessa casa de educação centenária. Aqui respiramos inclusão, diversidade, acolhimento e oportunidade”.
Oportunidade de olhar para dentro da escola e enxergar em seus atores o melhor de cada um. Afinal, a escola é feita de gente, da pessoa que faz o café, do moço que varre o bosque, da jornalista que escreve a matéria, do psicólogo que atende os alunos, da nutricionista que planeja as merendas, do assistente administrativo que resolve os chamados, do professor que ensina e aprende, do aluno que aprende e ensina. Lições que trazem novos significados à palavra escola.
A escola é, antes de tudo, um constante fazer e participar dessa construção é subir, tijolo por tijolo, fazendo do cimento o eterno sentimento de sonhar com o futuro: “Há muitos desafios no futuro que se avizinha, muito o que fazer nos próximos anos. Construímos um plano de ação: manter nosso campus funcionando, reformar nosso refeitório, para atender o maior número de alunos possível; ampliar nossas ofertas acadêmicas; continuar investindo na modernização de nossos laboratórios e infraestrutura do campus; apoiar nossos servidores para que façam cursos de qualificação, treinamentos e pós-graduação, dentre outros”.
E dentre outros, quantos sonhos ainda por vir, porque a escola se constrói assim, na engrenagem que não paralisa diante das dificuldades, mas faz das adversidades encontradas no caminho o motivo para dar logo o primeiro passo. E assim, a escola continua, a passos largos.