Nesta segunda (01), o Coordenador de Extensão do Campus, Fernando Freire, participou de um encontro com o Cônsul da República de Cabo Verde, José Ricardo Galdino. O objetivo do encontro foi de estreitar as relações comerciais e estratégias do país africano com o nordeste brasileiro.

A reunião aconteceu na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Gonçalo do Amarante e foi conduzida pelo titular da pasta, Leonardo de Paula, que fez uma explanação das potencialidades do município. Participaram, ainda, o Secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Hélio Duarte e o Secretário chefe do Gabinete Civil, João Elder Furtado, representando o Prefeito Jaime Calado. Na oportunidade, o coordenador de extensão ressaltou a atuação do Campus na capacitação profissional nas áreas de Gestão e Negócios, Infraestrutura e Tecnologia de Informação e Comunicação. Também, destacou os projetos de pesquisa e de extensão executados pelo IFRN.

A ideia é que o Brasil se transforme, através de alguns estados do Nordeste, numa das âncoras do desenvolvimento de Cabo Verde, num parceiro estratégico em várias áreas. “Vimos em São Gonçalo um grande potencial. Aqui se produz muita coisa interessante e que ainda não temos lá. Vamos visitar várias indústrias e se possível faremos parcerias muito boas com os empresários daqui”, destacou a autoridade cabo-verdiana. Em breve, as relações marítimas entre os dois países estarão em operação.

Desde novembro de 2015, a companhia aérea TACV opera um voo semanal São Gonçalo/Ilha do Sal (Cabo Verde). Lá funciona um hub que faz conexões com vários destinos da Europa, África e Estados Unidos.

O país africano é um arquipélago formado por 10 ilhas, sendo nove habitadas. Localiza-se a 500 milhas da Costa da África Ocidental e o tempo estimado de voo de São Gonçalo /Ilha do Sal é de três horas e meia. A economia do país é voltada para a prestação de serviços, principalmente, o turismo, que atrai mais de 7 milhões de visitantes por ano.

“A reunião serviu para entender a dinâmica socioeconômica do país africano que e pode-se configurar em oportunidades de negócios, sobretudo na aérea de logística com a operação dos voos da TACV e de cargueiros marítimos”, ressaltou Fernando Freire.