Extensão
Projeto “Cidadania, esporte e lazer no contexto da educação ambiental: uma perspectiva inclusiva” encerra as atividades de 2017
Participantes puderam ter acesso a prática de esportes e a atividades inclusivas durante seis meses
Publicada em 14/12/2017 ― Atualizada há 1 ano
Inclusão, cidadania, esporte e muito afeto. Assim podem ser definidos os resultados obtidos com o Projeto de extensão “Cidadania, esporte e lazer no contexto da educação ambiental: uma perspectiva inclusiva”, que encerrou suas atividades em 2017 com direito a muitas brincadeiras e uma confraternização entre os participantes no Campus São Paulo do Potengi do IFRN.
Desenvolvido em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Secretaria de Educação do município de São Paulo do Potengi, o projeto atendeu a cerca de 150 pessoas durante o ano de 2017, sendo que destes, 40 eram pessoas com algum tipo de deficiência física. Os participantes tiveram acesso a práticas esportivas diferentes das que estavam habituados como o basquetebol, por exemplo.
“As nossas atividades procuraram contemplar esportes que não faziam parte da cultura local ou que não eram realizados nos ambientes escolares por falta de estrutura ou ausência de recursos”, destacou a professora Ligyanne Alencar, coordenadora do projeto. Ela destacou ainda que as ações desenvolvidas no projeto tiveram como principal objetivo promover o desenvolvimento global dos participantes.
Bolsista do projeto, a aluna do curso integrado de Meio Ambiente, Glícia Souza, destacou a importância de “estar, ensinar, aprender e compartilhar experiências com pessoas especiais”. Ela destacou ainda que a experiência a ajudou a conhecer realidades de pessoas que são diferentes dela.
Além das ações de prática de esportes, os bolsistas do projeto tiveram oficinas de redação, atividades que visavam o desenvolvimento de reflexões sobre o meio ambiente, aulas de matemática e atividades rítmicas. Além dos ganhos para os participantes, a coordenadora do projeto destacou que os benefícios também foram para os nossos alunos participantes “que através da observação das limitações de alguns participantes quebraram barreiras atitudinais quanto a aceitação daqueles que são diferentes por qualquer razão”, declarou.
