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Robótica constrói história de sucesso no IFRN

Nos últimos anos, a área vem ganhando destaque na Instituição

Publicada em 12/04/2017 Atualizada há 1 ano

Depoimentos mostram a relevância da conquista

Em 2015, a I Olimpíada de Robótica do IFRN, que aconteceu dentro da Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão do IFRN (Secitex), em Santa Cruz, teve 16 equipes inscritas. À época, Judson Nóbrega, integrante da equipe “Coisada”, do Campus Parelhas, comentou: “ter a oportunidade de apresentar o nosso trabalho para um público tão empolgante é uma grande motivação para a gente ir atrás de mais conhecimento”. A equipe era formada por Judson e colegas do primeiro ano do técnico integrado em Informática. 

No ano passado, na segunda edição da Secitex, a Olimpíada de Robótica do IFRN foi destaque no Campus Parnamirim. O número de projetos inscritos subiu para 21, sendo credenciados 19. Filipe Lins, professor coordenador da disputa, disse: “essa competição, além de trabalhar o desenvolvimento dos estudantes, também serve para a troca de experiências e para aumentar a integração das equipes”.

Dessa edição, duas delegações foram representar o instituto no “Challenge Robotique 2017" que aconteceu na França: Hawllysson Gardel e Geraldo Filho, estudantes do Campus Pau dos Ferros, além de Erik Campelo e Anderson Clemente do Campus Santa Cruz. Ambos subiram ao pódio da competição, sendo o Campus Santa Cruz em primeiro lugar e Pau dos Ferros em terceiro. A conquista mostra o esforço para desenvolver a robótica dentro do IFRN, permitindo a formação de novas mentes para trabalhar na área, aprimorando-a como ferramenta educacional e fortalecendo seus grupos de pesquisa na Instituição.

2017

Entre os dias 3 e 7 de abril, os alunos treinaram seus robôs e participaram da competição. Geraldo Filho, da delegação do Campus Pau dos Ferros concedeu um depoimento emocionante: “Só o fato de estudar no IFRN já é uma grande conquista. Venho de uma cidade pequena e participar de uma competição internacional, em outro país, só veio somar. Conheci outra cultura, outra maneira de resolver problemas, percebi o método de outros alunos, sua pontualidade, esmero na execução das tarefas... Certamente, vou levar isso para o resto da minha vida. Meu pensamento é só melhorar e melhorar para que, um dia, eu me torne alguém que faça a diferença por onde passe.”

O professor Bonfim Aquino fez um balanço positivo da experiência no “Challenge Robotique 2017" e dos avanços alcançados na área de robótica pelo IFRN: “Pra nós que trabalhamos com robótica há quatro anos, a felicidade com os resultados é uma constante, principalmente porque conseguimos buscar novos conhecimentos, promover interdisciplinaridade, maior interesse pelo curso e sempre tivemos retorno dos alunos. A competição na França foi a culminância de um trabalho desenvolvido por esses garotos, que passaram dias e noites se dedicando, estudando, produzindo e projetando. Eles fazem sem se dar conta do que estão fazendo e eu creio que essa é a receita! De outro modo, demoraria bastante para que eles aprendessem. Uma experiência como essa reforça a capacidade que eles tem de realizar qualquer coisa que eles queiram.” 

Palavras-chave:
ensino
extensao
servidores

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