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PLANEJAMENTO 2019

Parcerias e eficiência na comunicação guiam ações da Coordenação de Acesso Discente em 2019

José Everaldo, coordenador da Cadis, falou sobre metas e desafios

Publicada em 18/02/2019 Atualizada há 1 ano

A Coordenação publica uma média de 50 editais anualmente, reunindo um contingente em torno de 90 mil candidatos

A Coordenação de Acesso Discente (Cadis) é responsável por promover o primeiro contato de nossos alunos com a instituição. Por meio de seus procedimentos, são ofertadas diferentes vagas e oportunidades de ingresso, em diversas modalidades, nos 21 campi espalhados no território potiguar. Anualmente, segundo dados da própria Coordenação, a equipe realiza a publicação de pouco mais de 50 editais, reunindo um contingente em torno de 90 mil candidatos, para vagas distribuídas em vários processos seletivos.

Com expectativa de trabalho crescente, conversamos com José Everaldo Pereira, à frente da Cadis, setor vinculado à Proen [Pró-Reitoria de Ensino]. Na entrevista, ele não hesitou em falar sobre os desafios e sobre as parcerias de consolidação do trabalho do setor com as comissões internas dos campi e até mesmo de estabelecer uma comunicação acurada com as unidades de ensino do Instituto, "por meio da qual será possível conhecer, com precisão, o perfil dos alunos ingressantes, compreendendo suas necessidades, dificuldades e trabalhando em suas soluções", disse. Nas próximas linhas, você conhecerá um pouco mais do trabalho da equipe da Cadis que abre as primeiras portas do IFRN em busca do sucesso dos nossos estudantes.  

Asce — Como funciona a Cadis e quais as atribuições da Coordenação?

José Everaldo — A Cadis é uma coordenação de caráter sistêmico, que demanda editais para todos os 21 campi do IFRN. Somos vinculados à Proen [Pró-Reitoria de Ensino] e responsáveis pelos editais dos processos seletivos para ingresso nos cursos com carga horária acima de 160h, ou seja: cursos técnicos (integrados e subsequentes), superiores de graduação e pós-graduação e cursos de aperfeiçoamento. Dessa forma, somos responsáveis pelos editais dos cursos acimas de 160h. Além disso, atuamos em relação aos cursos de aperfeiçoamento, acima dessa carga horária. Nesse sentido, fazemos as publicações dos editais e ficamos responsáveis pela execução de todas as suas etapas até a divulgação do resultado final, tendo a parceria dos campi ofertantes das vagas nessa execução por meio de suas comissões internas.

Asce — Em relação ao ano de 2019, quais são as metas da Cadis?

José Everaldo — Ultimamente temos feito a publicação de, em média, 45 a 50 editais por ano para ingresso nos cursos das diferentes modalidades do Instituto. No primeiro semestre de 2019, por exemplo, teremos a publicação dos editais dos cursos Subsequentes e do ProEJA [Educação de Jovens e Adultos] previstos para março. Neste mesmo mês sai o edital do ProITEC [Programa de Iniciação Tecnológica e Cidadania], curso na modalidade a distância, voltado para alunos do 9º ano da rede pública de ensino. Apesar de não ser um processo seletivo, os alunos do ProITEC realizam uma prova nos mesmos moldes de processo seletivo para ingresso no IFRN. Por isso ele fica sob nossa responsabilidade.

Até agora, em fevereiro, já tivemos nove editais publicados, dentre eles alguns em andamento. Ainda temos a expectativa de, ainda nesse primeiro semestre de 2019, divulgar editais de especialização para vagas em 2019.2. Já em relação ao segundo semestre, temos a previsão de que, em agosto, publiquemos nosso maior edital em relação a número de inscritos: o Exame de Seleção para ingressos nos cursos Técnicos Integrados em 2020. Temos ainda a previsão de publicação de editais para ingresso no Mestrado e Doutorado Acadêmicos em Educação Profissional e Mestrado Profissional em Uso Sustentável em Recursos Naturais, no Campus Natal-Central, além de cursos superiores de graduação e pós-graduação em nível de especialização em diversos campi do IFRN. Sendo assim, temos uma expectativa de, novamente, termos um total de 40 a 50 editais de processo seletivo para ingresso de estudantes, com previsão de, em média, 90 mil inscritos.

Asce — E em relação a novidades?

José Everaldo — A novidade fica por conta da expectativa da publicação de dois editais de ingresso no Doutorado de Educação Profissional no mesmo ano, já pensando nas vagas de 2020. Não se trata de uma novidade, no sentido literal, mas é uma peculiaridade em relação às publicações de pós-graduação stricto sensu cuja aprovação da oferta pelo IFRN ocorreu no final de 2018.

Asce — Quais os desafios?

José Everaldo — Desafios, em todos os anos, temos vários. Somos apenas três servidores na nossa coordenação (José Everaldo, coordenador; Edneide Rocha, técnica administrativa; e Luciana Sena, pedagoga), então os desafios para cumprir as tarefas são sempre grandes. Soluções estão sendo vistas e novas parcerias são esperadas. Estamos em negociação e sempre conversando em busca de novos caminhos de gerenciamento de nossas atividades. No geral, nosso grande desafio é dar andamento aos processos seletivos diante da crescente oferta de vagas nos cursos ofertados por todos os campi do IFRN, sejam eles na modalidade presencial ou à distância já que tivemos a mesma matriz orçamentária do ano passado mesmo diante de novos custos, que naturalmente acontecem por se tratar de um novo ano, e, consequentemente, geram impactos em todas as ações do instituto. Nesse sentido, precisamos gerenciar nossos processos seletivos, mantendo, sobretudo, a qualidade e o respeito que a comunidade externa atribui ao IFRN.

Asce — Nessa semana, tivemos a volta às aulas. Já podemos traçar um perfil do aluno que ingressa no IFRN em 2019? 

José Everaldo — Temos um perfil de ingresso. O perfil de matrícula acaba diferenciando, devido às listas de esperas e outras questões. Em resumo, sabemos que estamos em um crescente ingresso quanto ao número de alunos oriundos de escolas públicas, não só em função da Lei de Cotas, mas também em função das vagas de ampla concorrência. Já observamos que muitos candidatos vindos de escola pública têm ingressado pela ampla concorrência. Em média, 60% a 75% dos nossos alunos vêm da escola pública. Apesar desse filtro, nós sabemos que alguns alunos chegam com algumas necessidades diferenciadas. Assim, alguns campi têm nos procurado para conseguir subsídios para conhecer o desempenho deles nos processos seletivos. O intuito é sanar dificuldades, principalmente nos primeiros anos.

Palavras-chave:
ensino
servidores

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