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Nos traços do desenho, nasce o sonho e a perseverança

Tázia Riedja é aluna do curso de Edificações do Campus São Gonçalo do Amarante e tem o sonho de desenhar a casa do seu avô.

Publicada em 20/02/2019 Atualizada há 1 ano

Aluna do primeiro ano do curso de Edificações, Tázia sonha desenhar e construir uma casa para seu avô

O talento da menina tímida é notado nas folhas de papel que apresenta. Nos olhos, o brilho de quem acredita em si e nos seus sonhos. Aluna do primeiro ano do curso de Edificações do Campus São Gonçalo do Amarante, Tázia Riedja Pinto Costa acredita que o IFRN será uma mãe não só em relação ao aprendizado, mas também em relação ao senso crítico que espera adquirir na Instituição. Lidando com as particularidades do autismo, a estudante é exemplo de confiança em busca de um sonho: desenhar e construir uma casa para seu avô. Com sonho de ser paleontóloga, ela diz querer conhecer a vida desde a origem. “Eu me preocupo muito com o meio ambiente. Por isso, quero seguir na área de Paleontologia. Se eu me encontrar em Edificações, sigo por esse caminho. Esses são meus anseios nesse momento”, disse.

ARTISTA

Em cada folha, traços e cores diferentes. A estética dos desenhos chama a atenção em um primeiro momento. A menina revela que, na arte, descobre novos mundos, desbrava mares. Escolhe, entre vários, sua obra favorita: uma floresta misteriosa, repleta de animais e plantas. Ela conta que o apoio da família foi essencial para seu crescimento enquanto ser humano e, sobretudo, para a chegada no Instituto. “Sem eles, eu não conseguiria nada. Eu gosto muito dos meus pais. Eles são muito importantes para mim”, revelou.

Orgulhoso, Ricardo Rodrigues da Costa, pai de Tázia, diz torcer pelo sucesso da filha e aconselha que ela explore ao máximo o IFRN. “Essa escola tem uma estrutura incrível. Tenho certeza de que muitas oportunidades surgirão. O que eu posso fazer, enquanto pai, é incentivar o estudo da minha filha. Aqui, ela vai tomar seu rumo. Precisamos valorizar essa casa. Quando uma chance dessa vem, precisamos agarrar com todas as forças. Não é por ser minha filha, mas ela tem habilidades incríveis. Eu fiz o curso técnico de Gerenciamento de Alimentos e Bebidas, no Natal-Central, na época do CEFET. Então, tenho muito orgulho e gratidão pela Instituição”, contou.     

Palavras-chave:
ensino

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