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IFRN destaca trabalho realizado pela representação estudantil

Estudantes afirmam que atividades político-estudantis são determinantes para sua formação

Publicada em 28/08/2019 Atualizada há 12 meses

Alunos do IFRN envolvidos na Representação. Foto: Vinicius Kato

A representação estudantil no IFRN tem como objetivo dar voz aos alunos em prol da aumentar a visibilidade e o protagonismo dos movimentos, dentro e fora da Instituição. Segundo Odisséia Gaspareto, diretora do setor de Gestão de Atividades Estudantis (Digae), a representação começa em sala de aula, desde o líder da turma aos integrantes da Rede de Grêmios do IFRN (Regif) ao representante do Instituto em grupos nacionais como a Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet). “Em 1985 foi criada a lei que instituiu os grêmios. Os movimentos estudantis nessa época estavam em alta e muitas das grandes mudanças que vemos na sociedade se devem ao protagonismo dos estudantes”, explica.

A Lei do Grêmio Livre (de nº 7.398) institui o direito dos estudantes na formação de grêmios e demais representações nas entidades estudantis. No IFRN, as iniciativas acontecem em todos os Campi através das eleições de chapas. Elas abrangem: os líderes de sala, grêmios, Centros Acadêmicos (CA) e o protagonismo em eventos relacionados à Rede de Grêmios (Regif), Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas (APES) e o Fenet - citado anteriormente. As eleições são organizadas pelos próprios estudantes com apoio logístico das Coordenações de Atividades Estudantis e suporte das Diretorias Acadêmicas. O mandato e datas relativas às eleições variam de acordo com cada Campus - podendo durar de um a dois anos. 

Estudantes

O aluno de Mineração do Campus Natal-Central Vinicius Lima já completa uma experiência de três anos como parte do grêmio estudantil: "O meu interesse surgiu em 2016 - logo quando entrei na Instituição -, graças à possibilidade de acreditar que uma educação pública, gratuita e de qualidade é possível. [...] Essa vontade se expandiu para além dos muros do IFRN e, hoje, acredito que é de extrema importância o papel que os grêmios e o movimento estudantil desempenham para o Instituto e à sociedade como um todo. O movimento estudantil é diversidade, luta, cultura, esperança, resistência. É, acima de tudo, acreditar em possibilidades e no poder do coletivo. Já dizia Rosa Luxemburgo 'quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem'. Viva o movimento estudantil!", declama Vinicius Lima. 

Marcos Alexandre Santos de Souza é estudante do Campus Natal-Cidade Alta do IFRN e atua como coordenador geral da Fenet, eleito no último congresso em 2018. Segundo o estudante, qualquer aluno pode se juntar à representação, basta ter interesse e participar das mobilizações e discussões do movimento. Na oportunidade, Marcos destaca a necessidade de diálogo entre a sociedade e os representantes institucionais. “A Reitoria do IFRN mantém um diálogo com os estudantes, principalmente através da DIGAE. Nesse cenário, é preciso garantir o auxílio dos estudantes para atividades político-estudantis, que é determinante para formação e participação em atividades dos estudantes", disse. 

Digae

O trabalho realizado pela Digae é dar suporte e os apoios possíveis quanto à permanência e o êxito dos estudantes. Quanto às ações relacionadas à representação estudantil, considerada parte fundamental na formação do cidadão, as demandas de reuniões e participação em eventos são enviadas ao setor, que analisa as possibilidades de apoio. Quando possível, é viabilizado o auxílio como o de alimentação, hospedagem e transporte. Mas o diálogo que é considerado fundamental. 

Segundo Odisséia Gaspareto, quando os alunos querem informações a nível de Reitoria, a Digae se responsabiliza por marcar reuniões, até mesmo com a presença do reitor e pró-reitores, para debater e informar com responsabilidade. “Sempre nos colocamos à disposição para ajudar e procurar saber das informações para fazer essa ‘ponte’. Também fazemos visitas aos Campi [...] E eu sempre brinco que não é uma conversa da diretora com os estudantes, e sim um bate-papo para conversar e encaminhar as questões para os respectivos setores responsáveis. Assim, a gente consegue auxiliar o processo de amplificar a voz do estudante”, conta. A intenção dos servidores envolvidos com o setor é que os alunos os vejam como um elo de apoio que não objetiva interferir na representação (por ela ser uma entidade própria), mas oferecendo sugestões e suporte. 




Palavras-chave:
ensino
extensao

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