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COMEMORAÇÃO

IFRN celebra 110 anos marcados pela transformação de vidas

Egressos e servidores relatam o legado da Instituição em suas histórias

Publicada em 23/09/2019 Atualizada há 11 meses, 3 semanas

Bolo alusivo aos 110 anos do IFRN foi servido na manhã desta segunda-feira (23) na Reitoria.

Neste 23 de setembro de 2019, o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), integrante da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT), completa 110 anos de existência, desde sua criação como instituição de ensino. Assim como os demais Institutos Federais brasileiros, tem como objetivo norteador a promoção da educação profissional e cidadã de qualidade nas diferentes modalidades e níveis de ensino, desde a oferta de cursos de formação inicial e continuada (FIC), cursos técnicos na forma integrada e subsequente, chegando aos cursos de nível superior de graduação e pós-graduação. Uma das características da educação profissional diz respeito à criação de um ambiente de convivência e integração entre os diversos níveis de formação ofertados que abarcam diversas áreas do conhecimento, contribuindo assim com a construção de uma visão de responsabilidade e desenvolvimento social.

Em um estado diverso como o Rio Grande do Norte, os 21 campi do IFRN apresentam especificidades relacionadas ao contexto em que estão situados. Atualmente, o IFRN abrange todas as regiões do território potiguar, estando presente nos municípios de Apodi, Caicó, Canguaretama, Ceará-Mirim, Currais Novos, Ipanguaçu, João Câmara, Lajes, Macau, Mossoró, Natal, Nova Cruz, Parelhas, Parnamirim, Pau dos Ferros, Santa Cruz, São Gonçalo do Amarante e São Paulo do Potengi. Num futuro próximo estará ainda no município de Jucurutu, onde há uma unidade em fase de construção. Todos esses polos também atendem estudantes de municípios vizinhos, ampliando ainda mais a oferta e gerando oportunidades ao povo potiguar.

Construção de uma história

Com trajetória de caráter secular no Brasil e com nome de Escola de Aprendizes Artífices ainda em 1909, foi criada pelo então presidente Nilo Peçanha, que tinha o objetivo de instituir em cada estado do Brasil, centros de ensino destinados ao ensino profissional primário e gratuito. A atual configuração do IFRN, de 2008, é resultado das transformações institucionais desde a sua formação, que já teve os nomes, também, de Liceu Industrial de Natal (1937); Escola Industrial de Natal (1942); Escola Industrial Federal do Rio Grande do Norte (1965); Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFERN) (1968); e Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (CEFET-RN) (1999).

Ex-aluno da Escola Industrial de Natal entre 1957 e 1960, Bernardino de Sousa tem praticamente toda a sua vida ligada à Instituição. Isso porque quatro anos após concluir o Curso Técnico de Mecânica voltou à Escola como professor, onde permaneceu lecionando até 1991, quando encerrou suas atividades no serviço público federal. Tem ainda uma história ligada à Fundação de Apoio ao IFRN (Funcern), de onde está aposentado atualmente, mas segue contribuindo com sua experiência. Ele não esconde o carinho que tem pelo IFRN: “É uma Instituição séria onde todos vivem de Educação. Nela, as pessoas usufruem de benefícios que vão muito além do ensino. É uma verdadeira escola de vida que se constrói ao longo de gerações”.

Transformando vidas

“O IFRN é bom, porque dá muita oportunidade para as pessoas”, afirma Cinelândia Bezerra, costureira e ex-aluna do curso FIC de Corte e Costura, do Programa Mulheres Mil, no Campus Pau dos Ferros. Com a oportunidade de realizar um sonho existente desde sua infância, a egressa conseguiu adaptar seus horários de trabalho, à época, como empregada doméstica, e de estudos, para iniciar sua trajetória enquanto aprendiz de costureira. “O IFRN mudou completamente a minha vida”, diz. Hoje, a costureira possui uma melhor estabilidade financeira: “eu mal tenho tempo vago, porque eu estou no trabalho, costurando, e, quando chego em casa, vou costurar. É maravilhoso”, fala, emocionada. O Programa Mulheres Mil surgiu como uma possibilidade de aliar a educação ao trabalho, visando à diminuição de problemas sociais em comunidades de baixo índice de desenvolvimento humano.

Para Célio Galvão, motorista da Reitoria do Instituto,  a partir do momento que foi contratado como servidor terceirizado a sua vida se transformou. "Tudo mudou para melhor e vejo que não só para a minha vida. A minha função me permite viajar por todos os campi e vejo de perto que o IFRN transformou e continua transformando a vida de muitas pessoas. Tive a oportunidade de conhecer gente que mora dentro do mato e estuda no Instituto e conversando com essas pessoas é possível perceber que tudo muda para melhor", conclui, emocionado.

Palavras-chave:
ensino
extensao
pesquisa
servidores

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