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Campus Zona Norte

Estudantes recebem credencial para exposição científica na Romênia

Equipe conquistou também medalha de ouro em sua categoria na Infomatrix, em Lages/SC

Publicada em 19/09/2017 Atualizada há 1 ano

Os estudantes Kalyane de Oliveira e Dayrone Lima, do Campus Zona Norte voltaram de Lages/SC com motivos de sobra para comemorar. Eles representaram o Rio Grande do Norte na Infomatrix Brasil, que aconteceu de 13 a 16 de setembro na cidade catarinense, e agora vão alçar voos mais altos. 

A equipe, que apresentou o seu projeto no método tecnológico, equivalente a uma categoria, recebeu o prêmio máximo na competição. Além da medalha de ouro, conquistaram o credenciamento para representar o país na Infomatrix Mundial, em Bucareste, Romênia. A Infomatrix é um evento mundial que visa incentivar a inovação em jovens cientistas.

O projeto já havia sido premiado quatro vezes, incluindo o primeiro lugar da categoria "Engenharia" na Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia (Fenecit), realizada no ano passado em Recife, Pernambuco. O bom resultado  também garantiu premiação na Mostratec, uma das maiores feiras de ciência e tecnologia do Brasil, que aconteceu no mês de novembro, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Os estudantes participaram também da MILSET Vostok, realizada em Moscou, Rússia, em novembro de 2016.

 

Sistema auditivo para deficientes visuais

Os jovens contribuíram para desenvolver o "Sisadev", um dispositivo para ajudar deficientes visuais a utilizarem o transporte coletivo com mais independência. A intenção dos estudantes é colocar um transmissor em cada ônibus, que vai enviar dados como linha e destino, informações que serão recebidas por um receptor para, logo em seguida, serem repassadas ao usuário através de um dispositivo sonoro, que vai lhe informar quando o veículo estiver se aproximando.

De acordo com Victor Nascimento, ex-aluno que hoje atua como coorientador do Sisadev com o também egresso Rodrigo Machado, ambos da primeira equipe do projeto, o dispositivo é bem fácil de usar. "Quando alguém com deficiência visual quiser pegar um ônibus, é só pressionar um botão que vai enviar um sinal de volta para o transmissor, e o motorista vai saber que existe alguém nessas condições na parada", disse.

Para o professor Aílton Torres, orientador do projeto, o dispositivo tem tudo para sair do papel. "A ideia é fazer um teste de campo em uma linha e, se houver o financiamento com possibilidade de construção de um protótipo real, vamos usá-lo no transporte coletivo e depois expandi-lo", explicou.

 

Incentivo à pesquisa

A viagem de estudantes e professor à competição foi possível graças à recursos da Pró-Reitoria de Pesquisa do Instituto para participação de alunos e servidores em eventos técnico, acadêmico e científicos, assegurados após o credenciamento obtido pela equipe na Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão do IFRN, realizada em novembro de 2016 no Campus Parnamirim.

Palavras-chave:
ensino
extensao

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