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Conheça a Diretoria de Gestão e Atividades Estudantis

A Digae desempenha ações de apoio aos alunos do Instituto

Publicada em 02/05/2018 Atualizada há 12 meses

Ações da Digae são focadas no Serviço Social, na Psicologia Escolar e na Saúde Estudantil. Foto: Thuan Duarte

Por Gabriela Severiano

A série de matérias “Por dentro do IFRN” continua e desta vez faz um passeio pela Diretoria de Gestão e Atividades Estudantis (Digae). Com sede na Reitoria e ações em todos os campi, a Digae se responsabiliza pela execução dos programas de assistência aos alunos do IFRN, além de atuar no planejamento estratégico do Instituto.

Sendo a Digae uma diretoria sistêmica, cabe a ela a supervisão e coordenação de ações que evitem a evasão de estudantes, preservando a experiência dos alunos no IFRN, tendo a preocupação de garantir aos estudantes em situação de vulnerabilidade o direito de estudar. Os Programas de Assistência Estudantil oferecidos pela Diretoria disponibilizam auxílio-transporte, auxílio-moradia e programas de Alimentação e de Apoio à Formação Estudantil, além de apoio à participação de estudantes em eventos e a ações de esporte e cultura. “Somos responsáveis por conferir os critérios socioeconômicos necessários para o aluno recorrer aos programas”, disse Odisseia Gaspareto, que dirige o setor desde 2017.

Atividades

As ações da Diretoria são focadas em três pilares de sustentação: o Serviço Social, a Psicologia Escolar e a Saúde Estudantil.

Junto ao Serviço Social, os estudantes podem contar com ações que envolvem o atendimento individual e/ou grupal, também estendido a seus familiares ou mesmo a servidores do Instituto. É de responsabilidade deste ‘braço’ a Digae a inclusão dos estudantes nos programas de Apoio à Formação Estudantil, Auxílio Transporte e Alimentação Escolar, os encaminhamentos e orientações junto aos estudantes e suas famílias à rede socioassistencial e o planejamento, a execução e as avaliações de pesquisas que contribuam na análise da realidade social do corpo estudantil.

Já a Psicologia Escolar lida, entre outros, com o aperfeiçoamento dos processos de ensino-aprendizagem, seja na discussão com professores, pais e alunos, seja nas intervenções psicológicas dialogadas (que utilizam oficinas, palestras, rodas de conversa, por exemplo), ou mesmo na participação direta na equipe técnico-pedagógica (ETEP). Também há os acompanhamentos individuais, previamente agendados, das demandas psicológicas dos alunos, o plantão psicológico para intervenções emergenciais em alunos ou servidores.

A Saúde Estudantil, por fim, trata da assistência integral ao aluno, através de ações preventivas e curativas, do atendimento de urgência, das campanhas educativas nos campi e nas comunidades locais, além da interação com os demais setores e esclarecimentos sobre aspectos relacionados à saúde.

Desafios

“Eu acho importante que a gente pense em assistência estudantil como um direito”, afirma Lilliane Nascimento, da Assessoria de Assistência ao Estudante (Asaes), também ligada à Digae. Para ela, o serviço ofertado não é uma benesse, mas um reforço nas ações que pensam a equidade social, a justiça social e a igualdade de condições. “Não damos nada de bom grado, mas buscamos que esses estudantes possam se manter na escola e obter sucesso na conclusão do curso”, ressalta Lilliane.

Nos campi, a coordenação responsável por executar as resoluções da Diretoria é a Coordenação de Atividades Estudantis (Coaes). Seu principal objetivo é atender às necessidades dos estudantes e combater a evasão: “A evasão escolar é um fenômeno, um fato social, mas aqui a gente luta para resistir a ele e a assistência ao estudante é uma política que visa a isso”, explica Karina Martins. Com relação às necessidades propriamente ditas, a orientação é direta: “para participar desses programas, os alunos precisam estar em um grupo que a gente chama de estudantes em vulnerabilidade socioeconômica”, complementou Karina. Segundo ela, o IFRN apresenta 90% de seus alunos enquadrados em situação de vulnerabilidade, representado por um grupo que tem uma renda familiar de até um salário mínimo e meio. “É nesse contexto que nós vemos a importância da assistência estudantil para que o aluno consiga estudar e não precise se ausentar para trabalhar”, conclui a assistente social.

Composição da Diretoria

Criados para auxiliar as demandas que cabem ao setor, a Digae, já há algum tempo, conta com a colaboração dos Grupos de Trabalhos (GT): “hoje temos o GT de Saúde, GT de Nutrição, GT de Esporte e Lazer, GT de Psicologia, GT do Serviço Social e mais recente, ainda em formação, o GT dos Coordenadores da COAES”, explicou Odisseia. Compõem a Diretoria: Danielle Carvalho, secretária executiva, Karina Martins, assistente social; à frente da Asaes, Lilliane Nascimento, também assistente social; Maria Eduarda Andrade, nutricionista.

Palavras-chave:
ensino

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