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Atribuições e desafios da Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação

Setor é responsável pela criação e manutenção do Suap, segurança de rede do IFRN e outras demandas

Publicada em 22/11/2017 Atualizada há 1 ano

Equipe da Diretoria de Gestão em Tecnologia da Informação

Dando continuidade à série Por Dentro do IFRN – que já falou sobre as Pró-Reitorias de Ensino, Pesquisa e Inovação, Extensão, Administração e Planejamento – chegou o momento de conhecermos um pouco mais sobre a Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação (DIGTI).

De forma geral, a Diretoria é responsável por estimular as políticas de tecnologia da informação e dar suporte no tocante a ferramentas de gestão e infraestrutura necessárias para o funcionamento de todos os processos digitais do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Diante da necessidade de informatização, de digitalizar serviços e ações, há uma demanda de articulação e é nesse cenário que a Diretoria realiza o seu trabalho. 

“Sem um órgão sistêmico para agir nesse sentido, cada um tomaria conta das suas demandas e não haveria o padrão de qualidade que possuímos hoje. A DIGTI vem para dar essa liga, fazer essa junção. Temos muito a avançar, mas essa figura sistêmica para fomentar tanto as políticas, quanto gerir os investimentos estruturantes; padronizar equipamentos; definir soluções únicas e que funcionem, proporcionando a um técnico remanejado trabalhar sem surpresas, pois a infraestrutura, em linhas gerais, é a mesma; e a organicidade que existe é o órgão sistêmico que dá”, comentou o professor André Duarte, gestor do setor.

Estrutura Organizacional

Utilizar o Suap, navegar na internet através das redes wi-fi, enviar um e-mail, acessar o Portal do IFRN, armazenar arquivos, fazer login em uma máquina ou quaisquer outros serviços que utilizem computadores, dispositivos móveis e internet, são geridos e mantidos pela DIGTI. Funcionando no prédio da Reitoria do IFRN e contando com 31 servidores e 2 estagiários, a Diretoria tem o trabalho dividido em três ambientes que, apesar de trabalharem juntos, necessitam de atenção diferenciada para um melhor funcionamento.

Dois desses ambientes são as Coordenações de Sistemas da Informação (Cosinf) e de Infraestrutura e Redes (Coinre). De acordo com o diretor de Gestão em TI, a Coinre é o coração e pulmão digital da Instituição, garantindo o funcionamento sistêmico de redes, e-mail, arquivos, datacenter (que é o computador central responsável por processar todos esses serviços). Há também a sala da gestão que cuida da parte administrativa, organizando, normatizando e dando fluidez aos processos. Já a Cosinf, que conta com mais de vinte analistas, é responsável pelo desenvolvimento, construção e atualização do Suap, utilizado em 25 Institutos Federais e também em outros órgãos. A Cosinf abarca ainda outras três coordenações: Coordenação de Sistema de Apoio à Administração (Cosaad), Coordenação de Sistema de Apoio ao Ensino (Cosaen) e Coordenação de Sistema de Apoio à Gestão de Pessoas (Cosagep).

Padronização de equipamentos

Pense naquela matéria que tem suas aulas em um laboratório de informática. Agora imagine cada aluno usando um tipo de computador diferente. Uns com mais velocidade, outros com telas maiores e ainda outros com recursos mais modernos. A formação desses alunos, embora façam parte da mesma turma, não seria semelhante, uma vez que não lhes foram oferecidos os mesmos tipos de recursos. Essa é uma das situações que a DIGTI visa a combater com a padronização dos equipamentos adquiridos. Outro ponto alcançado por essa política é a replicação de procedimento que evita aos campi procederem de maneiras distintas por estarem lidando com equipamentos distintos. A DIGTI padroniza o equipamento, e cada unidade consegue executar os procedimentos da mesma forma, respeitando a autonomia dos campi e possibilitando auxílio por parte da Diretoria, de maneira remota, em casos nos quais o campus possui uma equipe reduzida de técnicos na área.

“Essa política favorece a manutenção da estrutura por mais tempo, além de uma gestão mais organizada e integrada, desde a rede wi-fi (que é a mesma em todas as unidades do Instituto) às maquinas utilizadas, seja por um aluno ou servidor”, esclarece o diretor, André Duarte.

Conexão com os campi

Além da gestão, do fomento às políticas de TI, da padronização de equipamentos e de prover os serviços estruturantes, também é de responsabilidade da Diretoria o apoio às Coordenações de Tecnologia da Informação (CTI) dos campi. Cada CTI tem a responsabilidade de atender a sua comunidade, mantendo a infraestrutura local (rede e o conjunto de serviços). Do ponto de vista funcional, as coordenações funcionam como uma ramificação da DIGTI: hierarquicamente elas respondem ao Diretor-Geral do campus, mas funcionalmente, estão vinculadas à Diretoria, que aponta as diretrizes, orientando como devem ser realizados os procedimentos.

André faz questão de frisar a importância das CTIs para a Diretoria: “são nosso braço forte, responsáveis pelo primeiro combate, tanto nos problemas como nas soluções. A gente trabalha com muita sintonia e isso é necessário diante da estrutura que temos hoje. É tudo integrado e não cada campus tomando conta do seu. Essa integração é trabalho da DIGTI, mas as necessidades locais, as peculiaridades, são responsabilidade das coordenações”.

Desafios da DIGTI

Atualmente, a Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação conta com dois grandes desafios: a insegurança no plano econômico nacional quanto a garantias de recursos e a formalização da política sistêmica.

“A demanda por investimento na atualização do parque tecnológico para as 21 unidades do Instituto é muito grande. Não possuir garantias de que haverá recurso para manter essa atualização dificulta um pouco. Normalmente, não conseguimos realizar grandes aquisições com o orçamento anual porque a gente não tem recursos. O nosso normal é realizar essas aquisições no fim do ano, no chamado descontingenciamento, mas aí o prazo para usufruir desse recurso é curto", explicou o gestor.

Outro ponto que merece atenção agora é padronização de documentos, de fluxo, de processos. Segundo André, o desafio até o final da gestão é fazer o máximo possível dessas padronizações e melhorar a política do ponto de vista formal – nós já a possuímos, mas ela não está formalizada com documentos, orientações, instruções normativas internas. Não é algo tecnológico, mas um ponto que precisa estar sistematizado, não dependendo de pessoas e sim, ter condições de executar as políticas, independentemente de quem esteja aqui. Atrelado a isso temos as normatizações sobre procedimentos em laboratórios, preservando a autonomia dos campi mas dando uma orientação formal”, pontuou André.

Palavras-chave:
ensino
extensao
pesquisa
servidores

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