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PLANEJAMENTO 2019

Uso de nova plataforma para projetos é destaque na Diretoria de Engenharia e Infraestrutura

Haroldo Andrade Martins da Silva, engenheiro da Dieng e substituto do diretor Carlos Guedes, fala sobre expectativas e desafios do setor.

Publicada em 26/02/2019 Atualizada há 1 ano

Haroldo Andrade Martins da Silva, engenheiro da Dieng

"Na Diretoria de Engenharia e Infraestrutura (Dieng) do IFRN, trabalhamos com fiscalização de obras, projetos e orçamentos, tudo que diz respeito a parte de engenharia, tanto de manutenção, como de ampliação, readequação de espaços e instalações", relata Haroldo Martins da Silva, engenheiro da Dieng. "A diretoria tem um corpo de engenheiros trabalhando diretamente na Reitoria, contando com engenheiros eletricistas, engenheiros civis, engenheira de segurança e arquitetos. Nossas atividades abrangem acompanhamento de serviços, fiscalização, pareceres sobre questionamento de licitações no IFRN como um todo", disse em entrevista concedida à Assessoria de Comunicação e Eventos (Asce) da Reitoria. Veja abaixo mais sobre o planejamento do setor para 2019:

Asce - Quais as práticas anuais da Dieng?

Haroldo Martins - Considerando que somos uma atividade meio, damos suporte ao funcionamento do IF na parte de engenharia. Ano passado, tivemos um ano de muitas atividades, entre elas a reformulação e readequação de quase todos os refeitórios e cantinas dos campi. Então houve uma recomendação para fazermos uma readaptação às exigências da legislação e normas técnicas, questões de acessibilidade, viabilização de trabalhos e cantinas e refeitórios. Nesse cenário, foi feito um acompanhamento do trabalho e projeto seguindo até a execução. Teve ainda, a readequação de laboratórios, diversas construções e adaptações relacionadas a cada campi. Pois, de acordo com a realidade de cada campus, há uma especificidade. Como a construção de mais dois ginásios de esporte em Parelhas e Lajes, como exemplo das atividades que realizamos. Portanto, as metas e os planos são focadas nesse tipo de suporte.

Asce - Como chegam as demandas até vocês?

Haroldo Martins - As demandas vêm da direção dos campi, eles se reúnem, observam as necessidades que cada um tem e mandam para cá, principalmente, aqueles campus onde não há apoio técnico da engenharia. Onde há esse apoio, as demandas são formuladas lá mesmo. Em seguida vem a parte do papel, orçamento e tudo mais… Sempre damos apoio às atividades desse tipo, porém a reivindicação nasce nos respectivos campi e aqui (na Reitoria) é feito o trabalho técnico. Isso, além de algumas ações que são provenientes da própria Reitoria (de pró-reitores, reitores, por exemplo).

Asce - Como se dividem as etapas dos projetos realizados aqui?

Haroldo Martins - Primeiro, a ideia vêm da gestão dos campi ou da gestão da Reitoria, as demandas são passadas para a equipe, formada por arquitetos que elaboram a planta e os projetos da parte física, discutindo às necessidades com quem vai utilizar o espaço, incluindo técnicos, professores, e depois se passa pela fase do orçamento, cronograma, onde vamos definir quanto tempo vai durar o serviço. Tem também a questão financeira, que trata de alocar os recursos necessários para execução, seguida pelo processo de contratação através de licitação. Após essa parte, há a aquisição de serviços de determinada empresa, em continuidade pela fase de fiscalização da execução. Temos que acompanhar tudo dentro do que a legislação estabelece, e temos que estar atentos sempre a esses tipos de procedimentos.

Asce - E quais são os principais desafios para este ano?

Haroldo Martins - Considerando que realizamos um trabalho de muitas atividades, temos que dar conta aqui de 21 campi, e vale ressaltar que, dentre eles, mais da metade não tem corpo técnico hoje. Nesse contexto, a gente se encarrega de fazer todos esses projetos, sendo nosso principal desafio ter uma logística para atender à todas essas demandas. Acredito que conseguimos cumprir com nosso papel e trabalhar bem. O objetivo é esse, pôr em prática às questões logísticas para atender à todos os campus, tendo em vista desafios como a ampliação da unidade Rocas, que foi iniciada ano passado. Esse projeto foi executado, e é uma obra considerável, que vai auxiliar e atender àquela unidade com estacionamento, ginásio, e outras mudanças, a caracterizando como uma obra marcante para o IFRN.

Asce - Quais as expectativas para 2019?

Haroldo Martins - Nós temos trabalhado muito na capacitação, nosso diretor está muito empenhado, pois existe uma legislação que estabelece a mudança de controle do sistema através da plataforma BIM (Building Information Model) - que significa Modelagem da Informação da Construção ou Modelo da Informação da Construção. E já houve capacitação dos técnicos para essa nova plataforma, com projetos e orçamentos. Outra coisa importante para Dieng, é a instalação de usinas fotovotaicas (placas de energia solar), onde existe uma expectativa de aumentar essa capacidade de energia renovável, também.



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