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Semente

Nesta segunda-feira (5) foi encerrada a 1ª Semana do Meio Ambiente do Campus

Última atividade aconteceu no final da tarde, com o fechamento de uma cápsula do tempo

Publicada em 05/06/2017 Atualizada há 1 ano

Hoje (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, encerrou-se um evento que contagiou toda comunidade acadêmica desde a última quinta-feira: a 1ª Semana do Meio Ambiente – SEMENTE - do Campus Parnamirim. A Semente está sendo mais um evento do Campus Parnamirim marcado por uma programação diversificada, com palestras de conscientização de temas relevantes para proteção do meio ambiente e várias exposições e intervenções artísticas, nas quais prevalece sempre a criatividade de alunos que, sob a orientação de professores, se empenham em transmitir mensagens de alertas e apoio às causas ambientalistas.

O presidente da comissão organizadora do evento, professor Alberto Almeida, explica que “a 1ª Semana do Meio Ambiente do Campus Parnamirim se constitui num evento da mais alta importância, tendo em vista a relevância que as temáticas ambientais atingiram na contemporaneidade. Nesse sentido, faz-se necessário que, cada um de nós, assumamos o papel de protagonista na busca de um planeta ambientalmente sustentável e socialmente justo, tanto para o tempo presente como para as gerações futuras. Em virtude disso - e por seu compromisso com uma educação cidadã e voltada para a responsabilidade social -, o IFRN Campus Parnamirim contribui para o debate de questões tão pertinentes à atual conjuntura global”.

As palestras que ocorreram neste evento foram: O projeto Campus Verde como política ambiental do IFRN (Palestrante: Maria Valiene Oliveira – Presidente do Projeto Campus Verde/IFRN); Etnogênese e Indígena no Rio Grande do Norte (Palestrante: Cacique Luiz Katu – Líder da Comunidade Indígena do Katu); Ações em defesa do Meio Ambiente, projetos e ideias (Palestrante: Wagner Silva – Professor do IFRN- Campus Currais Novos); Educação para mudanças climáticas (Palestrante: Carlos Magnos Silva - Professor do IFRN - Campus Parnamirim). Aconteceu também uma excelente mesa redonda, com as professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Dra. Magda Maria Guilhermino e Dra. Virgínia Cavalari Henriques, com o tema: “Recuperação do Bioma Caatinga e Aquaponia: Reuso da água como opção da agricultura familiar”.

Além da palestra com o Cacique Luiz Katu, estiveram no evento também outros índios que, além de visitarem o Campus, realizaram oficina de pintura corporal e uma linda apresentação de Toré. Uma das exposições deste evento foi a exposição “Sementes do Katu”. Ela foi o resultado de uma atividade integrada entre as disciplinas de Arte II, Geografia, Sociologia II e Língua Portuguesa, com os alunos das turmas de 2º ano dos cursos técnicos integrados de Informática e Mecatrônica. A professora de Sociologia, Lúcia Costa, explica que, foi realizada uma ação pedagógica com estes alunos, interagindo conhecimentos e conteúdos através de uma aula externa que ocorreu na comunidade indígena do Katu, localizada na zona rural de Canguaretama/RN. As imagens foram expostas na forma digital e na forma física, durante o evento.

Além da visita dos índios da comunidade indígena do Katu, o evento também recebeu a feirinha da agricultura familiar e artesanato trazidos pela Secretaria de Assistência Social – SEMAS - do município de Parnamirim.

Outros dois momentos marcantes desta Semana foram o mutirão de plantio de árvores, que aconteceu na manhã do sábado (3), e o fechamento da cápsula do tempo, na qual alunos e servidores, na tarde desta segunda-feira (5), colocaram registros escritos e fotográficos para serem visualizados daqui a 10 anos.

Diante de tudo que foi vivenciado na Semente, o aluno, João Everton Sousa, do 3º ano do curso técnico integrado de Informática diz: “acredito que a semana do meio ambiente veio para provocar em quem participou das atividades, um sentimento de mudança, consciência e sustentabilidade. Em meio a tantas atividades como palestras, performances teatrais e intervenções artísticas pelo campus, a principal mensagem que permeou por todos acontecimentos dizia sempre que é possível transformar o mundo à nossa volta com pequenas atitudes e com gestos simples. Você fica chocado com a seca no sertão brasileiro, mas não tem consciência que se gasta litros e litros de água lavando uma calçada. Não se pode reclamar da poluição das grandes cidades, enquanto joga-se papel de balinha nas ruas; não posso reclamar da corrupção, se eu furo a fila em um banco, não posso reclamar da violência e cometer grosserias diárias. Parece clichê, mas a mudança que todos queremos começa realmente com pequenas atitudes, com um apagar de uma luz, com um banho não tão demorado, jogar o lixo no lugar certo, com um por favor, desculpa e obrigado, que aprendemos quando crianças que eram palavras mágicas e realmente são.  Somos 7 bilhões de pessoas no mundo, se cada pessoa toma uma atitude como essas, será possível acreditar e viver uma mudança extraordinária”.

Palavras-chave:
ensino

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