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CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS

Professor do Câmpus é premiado em conferência internacional

Grandes nomes do meio acadêmico, científico e industrial participaram do congresso

Publicada em 20/06/2013 Atualizada há 12 meses

Bruno permanece na Inglaterra até setembro para cursar o doutorado-sanduíche na Universidade de Lancaster

O professor do Câmpus e estudante de doutorado sanduíche do Programa Ciência sem Fronteiras, Bruno Sielly Costa, recebeu prêmio por melhor artigo discente no International Conference on Cybernetics (CYBCONF 2013), congresso realizado pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) e pela Systems, Man and Cybernetics Society (SMC), na cidade de Lausanne, Suíça. Grandes nomes do meio acadêmico, científico e industrial e representantes de empresas multinacionais participaram do evento.

Na oportunidade, Bruno apresentou o artigo A Pratical Implementation of Self-evolving Cloud based Control of a Pilot Plant (Uma Implementação Prática de um Controlador Auto-evolutivo Baseado em Nuvens para uma Planta Piloto), escrito em conjunto com Plamen Angelov, orientador do doutorado sanduíche na Universidade de Lancaster, Reino Unido, e com os professores da Universidade de Ljubljana, Eslovênia, Igor Skrjanc e Saso Blazic. De acordo com o estudante, o artigo apresenta ampla aplicabilidade industrial: "Apresentamos no trabalho a implementação prática de um novo conceito de controlador, de aprendizagem autônoma, aplicável aos mais diversos processos industriais existentes, capaz de ser inicializado sem nenhuma informação prévia sobre a planta e que aprende automaticamente durante o processo de controle", explica. O professor disse ainda que "o suporte dado no Câmpus foi fundamental para o desenvolvimento do trabalho, visto que todos os experimentos do artigo se deram na planta industrial da Escola, que recentemente colocamos para funcionar. Acredito que só essa conquista já recompensa o esforço que fizemos".

Além do experimento em si, o aluno destaca os benefícios da experiência internacional do doutorado-sanduíche. "As experiências vivenciadas no exterior, a troca de informações, as relações acadêmicas e profissionais criadas, bem como a imersão em uma nova cultura e o aprofundamento em um idioma são de extrema importância na formação do doutorando. A expansão do Ciência sem Fronteiras vem possibilitando ao aluno brasileiro alcançar uma formação positivamente diferenciada, fato que já é bastante perceptível no meio acadêmico internacional", afirma. O paper deverá ser publicado em breve na página do IEEE Xplore. "Acredito ser uma excelente vitória para o programa", conclui.

Aluno regular de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação (PPgEEC) da UFRN, Bruno vai atuar até setembro como pesquisador visitante na Universidade de Lancaster, quando então volta ao Brasil para defender a sua tese de doutorado. No País, desde 2009,é professorda DiretoriaAcadêmicado Câmpus, ministrando as disciplinas Fundamentos de Programação, Organização e Manutenção de Computadores e Programação Orientada Objeto, e seus interesses de pesquisaincluemsistemas de controle, gerenciamento de eventos anormais,sistemas fuzzy e desenvolvimento de software.

O Programa Ciência sem Fronteiras

O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento - CNPq e CAPES.

O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.