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Política de Cotas é tema de debate no Câmpus Natal - Zona Norte

Mesa-redonda vai tratar do assunto e discutir a sua aplicação no âmbito do IFRN

Publicada em 11/12/2012 Atualizada há 12 meses

Debate sobre a política de cotas acontece amanhã (12) no auditório do Câmpus

Nesta quarta-feira (12), o Câmpus promove, no auditório, a partir das 19h, uma mesa-redonda com o tema “A política de cotas no Brasil e a sua implantação no IFRN”. Na oportunidade, vão ser discutidas questões referentes ao Decreto nº. 7.824 e a Portaria Normativa nº. 18, que regulamenta a Lei de Cotas (Lei nº. 12.711, de 29 de agosto de 2012). 

A partir dessa publicação, as universidades federais e as instituições federais de educação profissional e tecnológica deverão aplicar reservas de vagas de, no mínimo, 50% para alunos oriundos de escolas públicas nos processos seletivos que realizarem, reservando, ainda, cotas para pretos, pardos e indígenas e para estudantes com renda familiar bruta de até 1,5 salário-mínimo por pessoa.      

Para mediar a discussão, foi convidado Flávio Ferreira, professor de Sociologia do Câmpus João Câmara. Além dele, Victor Varela, coordenador de Acesso Discente da Pró-Reitoria de Ensino do IFRN, Augusto Carlos de Oliveira Maux, cientista social e antropólogo da UFRN, e Elizabeth Lima, do Movimento Negro da ONG Kilombo, participam como debatedores. A entrada é franca para alunos, servidores e comunidade externa.

O IFRN foi uma das primeiras instituições educacionais do Brasil a utilizar algum tipo de cota de forma regulamentada. “Desde 1994, a Instituição reserva 50% de suas vagas em Cursos Técnicos de Nível Médio na Forma Integrada para estudantes oriundos da rede pública, por meio do ProITEC, que já foi chamado de ProCEFET e Pró-Técnico. Em 2004, expandimos nossas políticas afirmativas, reservando metade das vagas em Cursos Técnicos na Forma Subsequente e em Cursos de Graduação também para os candidatos oriundos da escola pública. Com a nova lei, todos os institutos e universidades federais terão de se adaptar”, afirmou Victor Varela.

Mesmo já destinando 50% do seu total de vagas para estudantes de escolas públicas, o Instituto precisará considerar, a partir de agora, os alunos de família de baixa renda e os pretos, pardos e índios.

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