A comissão organizadora da XI Semana do Meio Ambiente (Semente) divulgou hoje (3) a programação do evento, que será realizado nos dias 5 e 6 de junho. O tema deste ano é: "Diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável da Zona Norte de Natal/RN".

A programação deste ano vai contar também com palestras, oficinas, seminários de economia solidária, show de talentos, desfile, vernissage (exposição de fotos temáticas), apresentações de projetos de sustentabilidade, comercialização de produtos artesanais e orgânicos, atividades de integração e conscientização ambiental e espetáculos culturais.

Para ver a programação completa, clique aqui.

Ponto de partida: cultura, apresentação do evento e roda de conversa sobre economia solidária

A abertura oficial vai acontecer nesta quarta (5), às 13h30min, no auditório, com a apresentação do Grupo de Dança Carimbó, da Associação de Idosos Julieta Barros, localizada no bairro Potengi, na ZN. Em seguida, vão compor a mesa diretiva do evento o diretor-geral do Campus, Valdemberg Magno Pessoa; o diretor acadêmico Edmilson Campos Neto; a coordenadora da Semente Vaneska Tatiana Santos; e a coordenadora de Extensão Denise Cristina Momo.

Após as considerações da gestão e dos organizadores, vai acontecer uma roda de conversa sobre a comercialização de artesanato solidário e sustentável, em especial dos espaços solidários da Bahia, com a participação de Adalínia Luiz Chaves, do Grupo Bem Feito, de Salvador/BA, e Efson Lima, da Superintendência de Economia Solidária e Cooperativismo da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do RN. O momento vai contar com a mediação de Diogo Ferreira Rêgo, do núcleo da IFSOL – Incubadora para o Fortalecimento dos Empreendimentos Econômicos Solidários do IFRN – do Campus São Paulo do Potengi.

Com a palavra, os organizadores

"Nossa proposta é trazer para ao público local a reflexão atual sobre sustentabilidade, pensada e direcionada para a realidade socioeconômica e especial da capital", esclareceu Vaneska, em nome da comissão organizadora. Segundo ela, a comunidade escolar não só quer debater o futuro da Zona Norte alinhado com o futuro do planeta, "mas também celebrar suas riquezas naturais, sua cultura e tradição e homenagear o povo que constrói a ZN com muitos desafios e luta".

Na sua visão, a trajetória da região se confunde com as dificuldades que a população enfrenta, muitas vezes, colocada em segundo plano pelo poder público. "A história deve ser sempre revisitada, para que possamos entender os caminhos que nos trouxeram até aqui, como também para que refaçamos nossos percursos, traçando novos itinerários", completou.