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Professor do IFRN promove visita virtual a laboratório na Suíça

Amadeu Albino realizou videoconferência com pesquisador brasileiro no Cern

Publicada em 21/08/2019 Atualizada há 1 ano

Foto cedida: Professor Amadeu Albino no Campus Party Natal

No último domingo (18), durante a segunda edição da Campus Party Natal, o professor de física do Campus Natal-Central do IFRN, Amadeu Albino, ministrou a conferência Visita Virtual ao experimento Atlas - LHC/Cern, no palco STEAM do evento. A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern) fica em Genebra, na Suíça, e o professor é um dos embaixadores da Escola de Física da Instituição, responsável pela divulgação científica. A atuação dele tem o objetivo de descobrir talentos de todas as áreas, a fim de fazer pesquisas no Cern. A palestra, através de videoconferência, teve a participação do pesquisador Denis Damazio, que está lotado no Laboratório Nacional de Brookhaven, na Suíça. 

Experimento Atlas

O Atlas é um detector do acelerador principal do complexo de aceleradores do Cern: “ele joga feixes de prótons que vão colidir em determinados pontos específicos e, nesses pontos, tem quatro detectores, o CMS, o LHC (Large Hadron Collider, o maior acelerador de partículas da atualidade), o Alice e o Atlas que é um gigante. Ele evita resultados das colisões nesses feixes de prótons”, explicou o professor Amadeu. O acelerador tem 46 metros de comprimento, 25 metros de altura e inúmeros sensores, por onde passa radiação. Dependendo de suas características, com relação à trajetória, à velocidade e às outras grandezas de física básica, como concentração da carga elétrica, momento linear e conservação da massa, é possível interpretar de qual tipo de partícula se trata. 

“Em função de milhões de resultados em cada ciclo, leva-se em consideração alguns dados específicos. Por se trabalhar com computadores muito avançados de uma grande rede de computadores espalhados pelo mundo, ele registra esses dados e faz um levantamento do que é mais interessante ou não, o que é resultado antigo e o que não é, e analisa-se a possibilidade de detectar novas partículas em função disso”, esclareceu o docente. 

Perspectivas de contato para estudantes do IFRN

“Os estudantes do IFRN podem entrar em contato com o Atlas também por meio das visitas virtuais”, afirmou. Coordenado por Amadeu, o projeto de extensão "Inclusão Científica: do conhecimento à divulgação de física de partículas", do Campus Natal-Central, é uma parceria com o Cern, com o Laboratório de Experimentação em Física de Partícula, em Portugal, com o Instituto Internacional de Física de Natal, com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). De acordo com o coordenador, essa parceria possibilita a inclusão dos alunos no universo das partículas: “a gente promove eventos que possibilitam aos alunos e alunas a entrada no mundo da física de partículas”, concluiu.

Palavras-chave:
ensino
extensao
pesquisa

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