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Palestra sobre segurança na rede ocorre no auditório do CNAT

Iniciativa marca o “Dia da Internet Segura”, celebrado no mês de fevereiro

Publicada em 06/02/2019 Atualizada há 1 ano

Sávyo Vínícius e Emylle Varela abordam o tema Internet Segura. Foto cedida

Na manhã desta segunda-feira, 06/02, os servidores do Campus Natal-Central (CNAT) do IFRN assistiram a uma palestra sobre segurança na rede. O evento, que aconteceu no auditório Pedro Silveira e Sá Leitão, reuniu especialmente professores e membros da gestão do Campus. Na ocasião, Emylle Varela, que é embaixadora da “Safernet” no RN e aluna de Redes de Computadores no CNAT, e Sávyo Vínícius, servidor do campus Ceará-Mirim do IFRN, trouxeram à tona temas relevantes como “Cyberbullyng”,  "Nudes”, “Sexting”, “Leis para crimes praticados na rede”, entre outras temáticas relativas ao assunto.

A palestra teve como principal objetivo discutir a segurança na rede. De acordo com a aluna do CNAT, que também é estagiária da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), o uso da rede para o envio de fotos íntimas deve ser tratado com cautela, porque pode causar danos irreversíveis às pessoas: “A rede traz esse impacto. Pode ficar apenas um segundo publicado. Uma vez na rede, às vezes, sempre na rede. As pessoas podem printar, compartilhar e julgar, por isso, é preciso cuidado. As vítimas podem ficar depressivas ou, até mesmo, cometer o suicídio”. O bacharel em Tecnologia da Informação, Sávyo de Morais, ressaltou que, além das consequências para a saúde e o risco à vida, situações de compartilhamento de fotos íntimas podem gerar danos imediatos ou mesmo que se revelam anos depois: “Os danos são em várias instâncias. Muitas pessoas mudam de cidade e, às vezes, os problemas psicológicos só vão aparecer anos depois”.

No tocante à prevenção, Sávyo de Morais enfatizou que, mesmo sem estar na rede, qualquer conteúdo digital é sempre sujeito ao compartilhamento, na medida em que fica armazenado em dispositivos que podem vir a ser acessados, em algum tempo, por uma pessoa não desejada: “Qualquer mídia digital fica sensível a tudo, inclusive ao acesso de alguém que venha a fazer uma manutenção no computador ou no celular, por exemplo”.

No que diz respeito ao aspecto legal, os palestrantes alertaram sobre a criminalização de atitudes relacionadas a fotos de menores de idade com cunho pornográfico. De acordo com o art. 241 (ECA), trata-se de crime à produção ou ao armazenamento de fotografias ou imagens pornográficas de menores de 18 anos. Outro tema que fez parte da palestra foi o marco civil da internet: “A vítima pode solicitar a remoção das fotos aos servidores. Quando falamos dessa solicitação, é no que diz respeito aos servidores de conteúdo, a exemplo do Facebook e Instagram”, lembrou Emylle Varela.

Ainda de acordo com a embaixadora da "Safernet" no Rio Grande do Norte, não há delegacia cibernética em Natal, porém existem ferramentas para que as vítimas realizem a denúncia, seja de intolerância religiosa, racismo, xenofobia, entre outros casos. Sites como www.canaldaajuda.org.br, www.denuncia.org.br  podem ajudar a combater esse tipo de crime.

Palavras-chave:
ensino
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