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Terceira Idade

Mostra Científica da Melhor Idade acontece no Campus Natal-Central

Evento apresentou ao público conhecimento trazido a partir dos aprendizados nos cursos

Publicada em 11/12/2019 Atualizada há 1 ano

Foto: Davi Severiano

Na manhã desta quarta-feira, 11/12, o Campus Natal-Central sediou a “Mostra Científica da Melhor Idade”. O evento, que reuniu diversos idosos alunos dos cursos do projeto da “Melhor Idade”, trouxe ao público os aprendizados teóricos vivenciados nos cursos assim como as experiências a partir da realização dos aperfeiçoamentos.

Na ocasião, foram desenvolvidas temáticas e expostos resultados dos diferentes cursos, através de trabalhos como: “A importância da recreação para a terceira idade”, “A importância da dança para terceira idade”, “Recreação Inclusiva para Pessoas com Deficiência”, “Resgate de Brincadeiras Antigas”, “Proporcionando qualidade de vida através do cuidado”, “Samba de Roda”, “Coco de Zambê”, “Frevo”, “Dança: Ciranda”, “Dança de Bolero”, “Espaços Lúdicos”, “A importância da dança para terceira idade”, “Uso da Automedicação”, “A importância da higiene pessoal para prevenção da infecção urinária”, “A importância da etiqueta para o convívio social”, “Carimbó”, “A importância da recreação para a terceira idade”, “A importância da alimentação nas primeiras fases da vida”, dentre outros.

Durante a realização dos cursos, os alunos puderam aprender sobre muitos temas como, por exemplo, a alimentação na infância. Aluna do curso de “Cuidador Infantil”, a senhora Rosalúcia da Silva Low pesquisou sobre a alimentação nos anos iniciais da vida: “Dentre as muitas matérias, escolhemos essa temática, que trata sobre amamentação, desmame, pirâmide alimentar, além de mitos e verdades sobre o que se deve ter cuidado. Às vezes, os pais não têm esse conhecimento. A alimentação de 1 a 6 anos, por exemplo, interfere diretamente no crescimento, no desenvolvimento infantil, especialmente no que se refere à aquisição de ferro, minerais, às vitaminas do Complexo B, dentre outras. Essa falta de algum elemento está diretamente relacionada a doenças como obesidade, diabetes, entre outras. Tudo porque nos anos iniciais a alimentação não foi a que deveria ter sido”.

Cuidados com o corpo e com a mente. Além da alimentação, os idosos do projeto puderam aprender sobre os diferentes tipos de danças típicas, caso do Carimbó.  A aluna Maria Alzenir Azevedo e as amigas Maria de Souza Cunha, Lenilde Santiago, Maria Thelma Morais e Maria Karlota da Cruz formaram o grupo de dança Carimbó, a partir do conhecimento adquirido com os professores de dança João Paulo e João Sol. “O nosso trabalho foi sobre a origem do Carimbó, dança típica do Pará, considerada patrimônio cultural brasileiro. Ela é praticada no Pará, mas aqui também, nós inclusive fundamos um grupo de dança Carimbó, a partir dos ensinamentos dos professores João Paulo e João Sol”.

De dança e alegria, dona Lúcia Almeida entende bem. Ela, junto com a aluna Iralde Maria Batista de Paula, pesquisou a importância da recreação para terceira idade. De acordo com Lúcia Almeida, a interação através das brincadeiras propicia ao idoso um escape aos problemas do cotidiano: “É muito importante, pois os idosos chegam cheios de problemas e a recreação traz alegria e paz consigo mesmo, além da interação com os outros. Nós fazemos atividades com o resgate de brincadeiras antigas como corrida do saco, bambolê, teatro com humor, entre outras”.

Sobre os mais diversos temas, os aprendizados práticos dos trabalhos expostos na Mostra Científica caminharam lado a lado com a pesquisa e com o estudo teórico dos temas desenvolvidos nos cursos. De acordo com o professor Arnóbio de Araújo Filho, diretor do Campus Natal-Central, a iniciativa da mostra motivou a pesquisa por parte dos idosos: “A mostra faz com que eles não fiquem restritos a atividades práticas, mas vão também discutir conteúdos e conceitos. Além do mais, a partir da exposição, é possível interagir com a comunidade, e isso mexe com a autoestima, assim essa iniciativa trabalha também outros valores”.

Segundo o professor Gustavo Brito, coordenador do Projeto da Melhor Idade, um dos objetivos foi exatamente trazer para as comunidades interna e externa a exposição de parte do resultado do trabalho que é desenvolvido no projeto, valorizando, assim, todos os envolvidos, de alunos a colaboradores, nas mais diferentes áreas.

 

 

Palavras-chave:
extensao

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