Teve início na manhã desta quinta-feira (24), no Auditório Pedro Silveira e Sá Leitão, o I Seminário Nacional de Aprendizagem Intercultural, organizado pelo NAI (Núcleo de Aprendizagem Intercultural) e pelo Grupo de Pesquisa, Extensão e Responsabilidade Social do Campus Natal Central (CNAT). O evento, cujo tema é “O papel da escola na construção da competência intercultural” é promovido pela Diretoria de Extensão do CNAT, juntamente com AFS Intercultura Brasil.

Na solenidade de abertura, compuseram a mesa o diretor-geral do CNAT, José Arnóbio de Araújo Filho; a coordenadora do NAI, Maria Soares de Macêdo; a diretora nacional da AFS Intercultura Brasil, Andreza Martins; e o especialista em Aprendizagem Intercultural da AFS, Lucas Hackradt.

José Arnóbio de Araújo Filho parabenizou o empenho da equipe organizadora do Seminário e agradeceu os representantes da AFS Intercultura Brasil, pela parceria firmada entre a organização e o Campus Natal Central. Ele desejou ainda que o evento seja um momento de reflexão e de troca de conhecimento. “Acho importante essa troca de culturas, tanto para o crescimento do nosso aluno que se desloca para outros países, como para os alunos que vem para o Campus Natal Central ter acesso a nossa cultura. Uma atividade como essa é de suma importância para o crescimento do país”, destacou o diretor-geral.

Aberto à participação de professores e alunos das Licenciaturas, além de intercambistas e estudantes que pretendam viajar, o evento busca a reflexão, da análise, do debate e da divulgação das ações que envolvem os “múltiplos sujeitos e suas mudanças no tempo presente” que participam do processo de aprendizagem internacional, nacional e/ou local de forma a aprender uma nova cultura, vivenciar experiências e tornarem-se cidadãos do mundo.

O Seminário segue até esta sexta-feira (25), com palestras, debates, apresentações de pôsteres e oficinas. A palestra de abertura, intitulada “A proposta educacional do AFS – O Ensino Intercultural no mundo de hoje” é ministrada por Andreza Martins e Lucas Hackradt. O objetivo, segundo a diretora nacional da AFS, é “contextualizar o porquê da importância de se falar a interculturalidade nas escolas e como se dá essa parceria do AFS com as instituições de ensino. De como a ONU, hoje em dia, tem essa iniciativa de formação do cidadão global e qual o papel das escolas nessa formação”.

ParaAndreza Martins a participação em eventos como o Seminário de Aprendizagem Intercultural beneficia os indivíduos de duas formas; uma forma mais ampla e uma forma mais concreta. “Mais ampla, porque traz pra consciência coletiva aquilo que a gente já percebe no dia-a-dia. Todo mundo vê, por exemplo, a preparação pra Copa, mas não vê como isso vai lhe impactar, como isso vai mudar sua vida, a ter um contato mais próximo com outras culturas. Essa percepção mais aguçada já é importante. Mas num segundo passo, como nós oferecemos workshops, as pessoas podem desenvolver competências e habilidades e comportamentos que ajudem que essas situações sejam bem-sucedidas, pra elas e praquelas pessoas que elas estão tendo contato”, finaliza.

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I Seminário Nacional de Aprendizagem Intercultural

AFS Intercultura Brasil