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Extensão

"Feira de Economia Solidária" há 2 anos transforma a vida das pessoas

Projeto beneficia cerca de 30 expositores e já faz parte do cotidiano do campus

Publicada em 27/06/2019 Atualizada há 12 meses

Foto: Eduardo Fernandes

Nesta quinta-feira, 27/06, a “Feira de Economia Solidária”, organizada pela Diretoria de Extensão do Campus Natal-Central (DIREX-CNAT) fez uma de suas edições semanais, antes do recesso escolar de julho. O projeto de extensão, que beneficia autônomos, dentre eles artesãos, assim como empreendedores que trabalham com venda e troca de utensílios como roupas, livros, alimentos orgânicos, dentre outros, já faz parte do cotidiano do CNAT.

Segundo a coordenadora do projeto, a servidora Maria Soares, a iniciativa nasceu de ideias trocadas com expositores da EXPOTEC do Campus Natal-Central (Exposição Científica, Tecnológica e Cultural do Campus Natal-Central) e também da necessidade de trazer para a Instituição a venda de produtos orgânicos: “A nossa feira de troca e venda solidária começou com produtos orgânicos e foi crescendo. Hoje temos 30 expositores a cada semana e acolhemos também alunos, pais de alunos que produzem alguma coisa, assim como os próprios servidores”.

Pessoas de diferentes idades que comercializam diversos produtos encontram na feira um estímulo para o desenvolvimento de seus talentos, uma fonte de renda complementar e, mais do que isso, uma rede de amigos e clientes que antes não havia e que melhora muito a qualidade de vida e o bem-estar de quem participa. Caso de dona Luzia Lúcio Lopes, artesã que faz laços infantis e os comercializa na feira. Para ela, mais do que uma renda, a feira tem sido essencial para a sua vida e saúde: “Para mim, modificou muito minha vida. Eu ficava muito em casa, mas sempre gostei de fazer artesanato. Participar do projeto foi o que melhorou o meu ânimo e também completou o meu salário. Além disso, fiz amizades, isso aqui é muito bom, a gente se entrosa, criamos um grupo de pessoas, é maravilhoso!”.

 Vivência parecida com a da senhora Conceição Silva, que vende pijamas e alfajores. De acordo com ela, participar da feira tem sido importante, inclusive porque ela está desempregada. Mas, além da questão econômica, sair de casa e interagir com outras pessoas tem sido decisivo para sua motivação pessoal: “Para mim, é muito bom estar aqui, porque gosto muito. Desde que comecei a fazer parte, minha vida melhorou muito, porque adoro vir para cá, às quintas. Eu estava desempregada e, aos poucos, vou fazendo minha clientela, inclusive na venda dos meus alfajores. Meus clientes têm gostado e me procuram muito”.

E assim, a "Feira de Economia Solidária" segue e, com 2 anos de funcionamento, já fez muita transformação na vida das pessoas que passam e especialmente daquelas que fazem parte dela.

Palavras-chave:
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