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Campus Natal-Central lança Centro de Pesquisa em Energia Fotovoltaica

Após instalação de usinas solares em todas as unidades, a meta é se tornar produtor de tecnologia

Publicada em 23/03/2018 Atualizada há 1 ano

Foto: Jônatas Moura

Após atingir a meta de levar usinas fotovoltaica de produção de energia elétrica a todas as unidades da Instituição, o IFRN dá um passo importante para se afirmar na área da pesquisa e da produção de tecnologia. Foi lançado, nesta quinta-feira (22), o Centro de Pesquisa em Energia Solar Fotovoltaica do IFRN, instalado no Campus Natal-Central do Instituto. O lançamento aconteceu no miniauditório do Campus e contou com a presença do reitor Wyllys Farkatt, do diretor-geral Arnóbio de Araújo Filho e do ouvidor Belchior Rocha que deu início ao projeto IFRN Solar na sua gestão como reitor, de 2009 a 2016. Esteve presente também o superintendente da Funcern, Jairo Santos, e o diretor de Tecnologia, Pesquisa e Inovação do CERNE, Olavo Oliveira.

O  reitor Wyllys Farkatt reforçou o objetivo do Centro: atuar no nível da pesquisa para o desenvolvimento tecnológico e complementação da formação dos alunos. "Nosso objetivo é virar referência como produtores de inovação na área. Com as usinas de energia solar, já somos protagonistas", enfatizou. Falando para uma plateia formada, principalmente, por estudantes, Arnóbio fez questão de motivá-los: "Temos condições suficientes de produzir essa tecnologia. Sonhem alto". Belchior Rocha destacou a satisfação em ver a dimensão que o projeto IFRN Solar conquistou, ressaltando a importância do trabalho da equipe técnica e da gestão em apostar na ideia e buscar as formas de concretizá-la. 

O lançamento contou com a apresentação do projeto pelo professor Augusto Fialho, do Campus Natal-Central. O professor destacou as principais informações sobre o processo de implantação e o funcionamento das usinas fotovoltaicas. O Instituto possui 21 usinas, com a marca dos 2.139 kWp de potência conectada à rede da Cosern. A produção de energia elétrica é convertida em desconto proporcional na conta de luz da Instituição. Com isso, a economia deve ser de um milhão e 300 mil reais por ano. O investimento foi de quase 17 milhões de reais, mas as usinas têm um tempo estimado de funcionamento de 30 anos, podendo ser mais que isso e sem custos de manutenção. Elas são responsáveis ainda pela neutralização da emissão de 28 toneladas de gás carbônico na atmosfera, sendo também um investimento pela sustentabilidade. 

"O projeto do IFRN é reconhecido nacionalmente. Temos uma das maiores usinas de produção de energia elétrica a partir da energia solar do país, considerando instituições públicas e privadas. Somos referência", esclareceu. "Além das usinas fotovoltaicas, o IFRN possui o curso de Engenharia em Energia, no Campus Natal-Central, e o Tecnólogo em Energias Renováveis, no Campus João Câmara, o que o capacita a apostar alto na pesquisa e produção de tecnologia na área", destacou o pró-reitor de Pesquisa e Inovação do Instituto, professor Márcio Azevedo.

Palavras-chave:
pesquisa

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