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Evento

“I Fórum de Licenciaturas do Campus Natal-Central” ocorre nesta sexta-feira (26)

Evento ocorre no auditório da Diretoria Acadêmica de Recursos Naturais (DIAREN)

Publicada em 26/07/2019 Atualizada há 1 ano

Foto: Eduardo Fernandes.

Nesta sexta-feira (26), o Campus Central sediou o “I Fórum de Licenciaturas do Campus Natal-Central”. O evento, que reuniu professores das Licenciaturas da Diretoria Acadêmica de Ciências (DIAC), discutiu temas relacionados à prática pedagógica assim como à formação do docente que atua na área educacional, nos diferentes níveis de ensino.

Na abertura, o diretor da Diretoria Acadêmica de Ciências (DIAC), Flávio de Freitas, deu as boas-vindas e ressaltou a importância das Licenciaturas: “Sinto-me lisonjeado em fazer parte da diretoria onde estão as Licenciaturas do CNAT. Educação é legado, mas também a realização de um sonho”.

A diretora de ensino Luzimar Barbalho agradeceu a presença de todos e enfatizou a necessidade de pensar o fazer pedagógico e todos os fatores relacionados a ele: “Gostaria de agradecer a presença da professora Betânia Leite e de todos vocês. Quero dizer da satisfação e parabenizar pela iniciativa. É preciso pensar o desafio do fazer pedagógico e contribuir para a permanência dos nossos estudantes. A partir do momento em que se escolhe ser docente, os desafios se tornam maiores ainda. A formação do professor é uma paixão para mim. É preciso refletirmos essa formação, os desafios, as condições de trabalho, os incentivos e as políticas governamentais”.

O encontro, que aconteceu no auditório da Diretoria Acadêmica de Recursos Naturais (DIAREN), teve a presença da professora Dra. Betânia Leite Ramalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, cuja palestra foi “Identidade, Saberes e Práticas Pedagógicas: desafios e perspectivas do século XXI”.

A palestrante trouxe para o público reflexões sobre a atividade docente, assim como os desafios e as dificuldades da área. A professora Betânia Ramalho enfatizou a importância de não desvincular a afetividade do cognitivo: “Precisamos reconhecer a afetividade como recurso extraordinário para conduzir o nosso processo. O aluno só aprende aquilo em que coloca o coração, que, na teoria, vemos com a palavra significado ou sentido”.

A professora lembrou ainda a necessidade de olhar para si enquanto docente e refletir sobre a realidade educacional: “O acesso não diz muito. A inclusão ao conhecimento sim. Uma profissão só ganha prestígio com resultados”.

Dentre outros temas, a palestrante lembrou ainda a necessidade de incorporação das tecnologias e de o professor permanecer sendo essencial ao processo educacional, chamando a atenção de olhar para si mesmo: “O conhecimento está aí, à disposição de quem quiser, eu continuo achando o professor imprescindível. Não precisamos rechear o currículo, mas que a formação seja a formação que estamos conduzindo. Para onde nós queremos ir? Só nos conhecendo é que temos condições de contribuir. Qual o tema mais desafiante para o professor? Levar alguém a aprender alguma coisa...”.

O evento continua no turno vespertino, a partir das 14h.

Palavras-chave:
ensino

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