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Capacitação

Servidores(as) participam de curso de Libras

“Queremos promover a acessibilidade por todo o Campus", afirma a ministrante da formação, Gilmara Jales

Publicada em 21/11/2019 Atualizada há 1 ano

Os(as) funcionários(as) poderão aprender o alfabeto, os cumprimentos, alguns termos e frases usadas em situações cotidianas e as expressões faciais e corporais da comunicação.

O curso de Iniciação a Língua Brasileira de Sinais (Libras), ministrado pela Tradutora Intérprete de Língua Brasileira de Sinais, Gilmara Jales, teve sua primeira aula realizada terça-feira (19) e os(as) servidores(as) do Campus Mossoró participaram. Promovido pela Coordenação de Gestão de Pessoas do IFMO, a formação faz parte da política de capacitação de servidores(as) do IFRN e segue até amanhã, sexta-feira (22), no horário de 8h às 12h.

Segundo a ministrante Gilmara, o objetivo do curso é preparar os funcionários para tornar a comunicação mais acessível aos estudantes surdos(as). “Queremos promover a acessibilidade por todo o Campus. No processo de inclusão efetiva, o(a) aluno(a) deve ter acesso direto aos setores e aos servidores sempre quando precisar, não dependendo somente do intérprete. Neste caso, é essencial que os(as) funcionários(as) estejam aptos a atenderem”, explica Jales.  

No plano de conteúdos para serem trabalhados no curso, os participantes poderão aprender o alfabeto, os cumprimentos, alguns termos e frases usadas em situações cotidianas e as expressões faciais e corporais da comunicação.

O técnico em segurança do trabalho, Jean Duarte, participou e avaliou a experiência como fundamental. “Hoje a gente convive com várias pessoas que precisam de se comunicar através desta Língua e a gente não tem conhecimento. Geralmente, as pessoas que mais entendem é quem tem um parente próximo ou amigo, mas eu quero aprender e praticar no meu trabalho, no meu cotidiano”, disse Jean.

O apoio e a difusão de Libras, por parte do poder público, é assegurado pela Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2012. Magnólia Rocha, assistente social, também esteve presente no curso e afirmou que o Instituto está sempre em busca da inclusão dos(as) alunos(as) com deficiência, inclusive, os estudantes surdos. “Esta formação é muito positiva. Em um primeiro momento é um mundo novo, desconhecido, mas é necessário persistir para aprendermos e incluirmos. Para mim está sendo muito gratificante e em um futuro não muito distante, eu pretendo conseguir me comunicar de forma concreta”, expressa Magnólia.