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Exposição Fotográfica

Núcleo de artes Itaretama organiza exposição fotográfica pelas ruas da cidade de Lajes

Até o dia 24 de fevereiro as noventa fotografias ficarão expostas nas fachadas das casas e prédios.

Publicada em 13/02/2017 Atualizada há 1 ano

Qual o resultado de cinco meses de expedições fotográficas cujo objetivo era trazer um olhar diferenciado sobre a paisagem natural e construída da cidade de Lajes no Rio Grande do Norte? Muitas imagens, muita beleza encontrada e uma exposição de mais de noventa fotografias feita nas fachadas de prédios e casas da cidade.

O projeto O Invisível em Toda Parte, uma ação do Núcleo de Artes Itaretama do Campus Avançado Lajes, foi responsável por esse feito. Sua ideia base se centrou em uma cartografia da paisagem natural e artificial da cidade de Lajes por meio de visitas guiadas a todos os limites do município e diferentes comunidades que o compõem.

Esse processo foi conduzido pelo coordenador do Nuarte e professor de Artes do Campus Lajes, o professor André Bezerra em parceria com a Coordenação de Meio Ambiente de Lajes e Trilheiros da Caatinga, representados por Cícero Eleutério (Cícero Lajes).

O projeto fotográfico se focou na cidade de Lajes e suas adjacências para investigar artisticamente outros olhares possíveis sobre aquilo que já faz parte do imaginário da cidade, ou novos olhares sobre aquilo que está no município, mas á de tão difícil acesso, ainda frequentado por poucos. A ideia é, antes de tudo, apresentar uma poesia visual invisível aqueles já habituados a conviver com a cidade em sua rotina: “é extrair o invisível do visível, revelando-o em fotografias e surpreendendo os olhos dos habitantes da cidade” diz o professor André Bezerra.

Foram visitadas áreas como Santa Rosa, Recanto, Assentamento Caçador, Serra do Feiticeiro, as antigas minas e o túnel da ferrovia, a Fazenda Araras, Barreiras, Santa Izabel, Bonfim, Arizona, Cruzeiro e Associação Santo Expedito, Boa Vista, Firmamento e Três de Agosto e, ainda, a zona urbana do município, dentre tantas outras pairagens.

“A proposta da exposição é fluída e as obras brotam das fachadas, sem etiquetas, efêmeras, como janelas para um outro lugar, para um lugar desconhecido e familiar, um lugar do passado e do presente” comenta ainda o professor Bezerra. O resultado do trabalho você, habitante ou visitante da cidade, confere nas fachadas da Casa de Cultura Popular, das casas da Rua João Militão Martins e nas paredes do Mercado Municipal Marcelo Montoril. Não existe horário de visita, as obras estão à céu aberto para que você possa apreciá-las no momento que escolher sob o céu dessa belíssima cidade.

                A exposição permanecerá montada até o dia 24 de fevereiro. Caminhe pela cidade e confira!