Instituído pela Lei Nº 12.987 de 02 de junho de 2014, o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra celebra a beleza, força e determinação que essas mulheres possuem. Assim como no Brasil, a data é comemorada em toda a América Latina e Caribe no dia 25 de julho. 

Durante todo o dia de hoje (25), na página do Facebook do IFRN - Campus João Câmara, serão publicadas fotos das mulheres negras que fazem a diferença no Campus JC através do seu trabalho e história de vida.

25 DE JULHO
A comemoração do dia 25 de julho surgiu através da luta histórica de mulheres protagonistas, produtoras e transformadoras da realidade social, com o objetivo de sensibilizar as nações para as demandas de empoderamento e reconhecimento da população negra. A luta da mulher negra significa a luta pela garantia e ampliação do acesso aos direitos conquistados, identificando demandas de intersecção diversas como, gênero, raça, classe, etnia, orientação sexual e pertencimento religioso. Festejar esta data, em meio a uma sociedade construída a partir do racismo e do patriarcado dominante, é mais do que necessário. Acreditamos no potencial da Mulher Afro latino-americana e Caribenha que se manifesta diante da constatação de que, muitas vezes, é difícil ser mulher, negra e latino-americana.

TEREZA DE BENGUELA
Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que viveu no atual estado do Mato Grosso, no Brasil, durante o século 18. Foi esposa de José Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho (ou do Quariterê), entre o rio Guaporé (a atual fronteira entre Mato Grosso e Bolívia) e a atual cidade de Cuiabá. Com a morte de José Piolho, Teresa se tornou a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza Coutinho, governador da então Capitania do Mato Grosso.